Poeta Mário Querino 11/02/2020 |
Após umas semanas,
Todos esses delírios,
Já começam saírem,
E faço disso e aquilo
Meu bom Relatório.
Ora, percebo que há
Muitas confusões...
E firme ainda está
A minha Fé e o meu
Amor, pois são sim
Fundado no Senhor
Que olha para mim
Com boa satisfação
Neste planeta Terra.
Sei que não é fácil
Viver no pé de serra
Encarando descaso,
Desamor, fanatismo,
Sofreguidão e mais
Coisas entre amigos
E amigas no Distrito.
Então, não penses
Que eu vivo na Terra
Louco ou impaciente.
Claro, tenho calma
Para cozer pedras,
Esfriar e deixar fria.
Ora, a alma sossega,
Fica dentro de mim
Deleitada pelo Amor,
E passa o dia ditosa
Alegre com o Senhor.
Porém, tudo muda
Quando alguém tem
Almejo de ir visitar
A sua terra também.
Sei que deve fazer
Isso umas vezes sim
Durante o seu lance,
Porque não é o fim...
E sim, início de algo
Que já esperamos
Neste pé de serra,
Meu lugarejo baiano.
Então, já relatei tudo
Ou quase tudo visto,
Ouvido, já cheirado,
Falado e feito. Cristo
Tem me ajudado até
Aqui, por isso eu vou
Seguindo no Distrito
À vontade do Senhor,
Que fez céus, Terra
E tudo que neles há.
Então, não é fácil
Conviver num lugar
Onde há ideologias
Completamente
Ao contrário da vida
Que vive diferente,
Claro, fazendo sim
A grande diferença.
E não há demônio,
Forte que sustenta
A sua posição aqui.
Certamente Jesus,
Ordena ao Espírito
Santo, para sua Luz
Encandear o olhar
Dos homens sim,
Para que eles vejam
Boas obras em mim.
Por isso eu já quis
Voltar a Orbe louca
Para o ouvido ouvir,
Dialogar minha boca,
Cheirar o meu nariz,
Ver tudo com olhar
Transparente sim,
E fazer algo no lugar
Em prol deste povo,
Que já insatisfeito,
Censura vereadores
E mais ao Prefeito.
Porém, não observa
Que nada será feito
Entre gente assim,
Longe dos preceitos
Municipais, estaduais,
Federais, e sobretudo
Espirituais. Deus vai
Aprovar vendo tudo
Isso que nessa Área
Louca estou vendo,
Ouvindo, cheirando,
Falando já querendo
Praticar a maldade?
Agora, há várias falas
Zoando pelo espaço,
E o Poeta não para
Na Área do Distrito
Que deveria parar
E pôr freio na língua
E ouvir o Senhor falar.
Ora, eu estou ciente
Do que eu aqui faço,
Então, não se receie,
Vou te dar abraços,
Quando a ti chegar
O bom tempo ditoso.
Pois se não mudar
A Política deste povo,
Jamais teremos algo
De boa importância.
Então teremos agora,
Natureza de criança,
Que briga toda hora,
Mas sempre juntos
Pra brincarem felizes.
Assim, eu já assunto
E percebo que ainda
Dar para mudar sim,
Esse quadro terrível
E tintim por tintim,
Pôr a cabeça no lugar
E juntos, bem unidos,
Fazer algo de bom
Neste lugar querido.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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