Hoje, eu voltei à Creche,
Para reabrir com gosto,
Porque quando eu a via,
Pensei sim um pouco:
Que obra tão bonita
E vejo assim fechada,
E nós servidores, sem
Exercer o ficar em casa!
Então, parei e refleti
Tudo que eu via,
Porém, não era capaz
De fazer o que deveria,
Por ter meus direitos
E ainda deveres sim,
Mas sou empregado
E há quem rege a mim.
Afinal de contas, eu
Só devo fazer além
Da minha obrigação,
Com ordem de alguém
Superior a mim aqui.
E durante esse tempo
De forte pandemia,
Não tive mandamento
Para então cumpri-lo,
Refiro-me à Creche
Carinho de Bananeiras,
Porém, quem merece
Conviver trabalhando
Com amor e por amor,
Ainda não consecutivo,
Se aparece no setor
Para dar uma olhada,
E ver como já está,
Mas nada pode fazer
Sem seu chefe mandar.
Já agradeço ao Senhor
Que hoje, recebi sim,
A ordem para voltar
Ao setor. Alegra a mim,
Porém, eu não sei não,
Se irei à Creche
Todo dia, contudo,
A gente lá aparece
E fará alguma coisa
Para manter firme
Essa abissal estrutura.
Então, quero ser livre
Neste planeta Terra,
E fazer o melhor,
Ainda o Corona Vírus
Assolando, mas o pior
É ficar em casa assim,
Frenético e teimando
Com a mulher e filhos,
E quem vive enleando.
Até o computador faz
A gente virar a cabeça
Por algo que se relata,
Ainda bom, fica besta,
Por não ser decifrado
E por questão política.
Porém o que eu fazer,
Com quem contra fica?
Seria sim bem melhor
Ficar calado na Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra.
Mas lendo a Palavra
De Deus, a Bíblia,
O Senhor, Jesus disse
Animando minha vida:
“Queres se calar, cara?
As pedras clamarão.”
Então como me calar,
Se Ele é dono da razão?
Que seja algo besta
Ou inteligente sim,
Eu devo relatar aqui,
E quem achar ruim,
Vá reclamar a quem
Me dá ordem pra falar
As besteira e “merda”,
Eu fico fora de objetar.
Então, que a mulher,
Os filhos e afinados,
Me aceitem como sou
No meu bom povoado
Intitulado Bananeiras.
Quem for tão sabido
E inteligente, converse
Como souber, ó amigo.
Mas com toda loucura,
Sou cônscio de tudo
Que penso, redijo, leio
E faço com fé e estudo,
Com amor e por amor
Pra ser Poeta voluntário.
Quem quiser ser feliz,
Seja um clone de Mário,
E deixar esse povo ver
As suas obras justas
E probas, que seja
Privadas ou públicas.
Então, eu redigindo
“Merda” e besteiras,
Continuo no Distrito
Intitulado Bananeiras,
Sendo eu mesmo.
Não posso ser feliz
Visando a felicidade
De outros neste país.
Ora, reiniciar o labor
Aonde há um prazer,
É a melhor coisa
Que temos no viver.
Mário Querino – Poeta de Deus
Mário Querino 15/05/2020 |
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