Mário Querino 17/05/2020 |
O homem, que é sábio
E inteligente, percebe
Muito bem onde pisa,
E o que ouve e recebe
De algumas pessoas,
Sobretudo quem faz
Parte de uma família
Que nunca será capaz
De trazer pra si o bom
Conchego do cônjuge
Que ama mais os seus
Parentes, ainda longe,
Do que o seu cônjuge
Que luta e faz de tudo
Pra dar todo conforto.
Eu fiz um bom estudo
Sobre tudo isso aqui,
E notei que, ao falar
Sobre o seu parente,
A resposta pode ficar
Em dúvida, se carece
Sair ou não, e o certo
É ficar presa na boca
Para não ferir direto
O parente de sangue.
Mas caso, fale sobre
Seu próprio parente,
O cônjuge fala podre,
A ponto de machucar
Mesmo, esse parente
Do seu cônjuge que
Não tem dessa gente
Vínculo hematológico.
Ora, família cabe sim
Um cuidado especial,
Por isso eu vivo assim,
Me sentindo um cara
Que, quanto mais faço
Algo de bom, mais
Vou perdendo espeço.
E neste mundo novo,
Se a família não tem
Mais esse conchego
Com parente também,
Imagina, se não tiver
O mesmo sangue!
Claro, o menosprezo
Será sim muito grande.
Então, não quer ouvir
Seu cônjuge falar algo
Contra você, ó cara?
É melhor ficar calado
Do que comentar algo
Sobre o seu parente.
Pois, você já faz parte
Da família dessa gente,
Porém, não é nenhum
Parente dessa família.
Então, se vigie na hora
Em que tiver partilha
De conversa sobre
A família do cônjuge.
Porque o cônjuge não
Aceitará, ainda grande
Que seja o malfeito,
O parente tem razão.
Por fazer parte sim
De sua boa geração.
Então, o que fazer?
É cuidar da obrigação,
Com o seu cônjuge,
Sem ferir seu coração
Que tem mais apego
Pelos bons ou maus
Parentes do que pelo
Terno amor conjugal.
Um parente hemático,
Pode ser o que quiser,
Ninguém nada pode
Falar, pois parente é.
Mas falar do cônjuge,
Obviamente terá sim
Uma boa contribuição,
Para a vida ficar ruim
E ter um bom motivo
Para acontecer sim,
A esperada separação,
Para sempre, sem fim.
Então, não fale mal não,
De parentes do cônjuge,
Porque você pode ter
Uma frustração grande.
Mário Querino – Poeta de Deus
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