Mário Querino 20/05/2020 |
Eu estava assistindo
Televisão em casa,
Não sei se foi visão
O que nela passava,
Era 1 vírus grande,
Da altura de homem
Com cerca de 186 cm,
Mas não tinha nome.
Daí fiquei pensativo
E indaguei a Marisa:
Você viu passar ali,
1 vírus? Se viu diga
A mim, para que eu
Não pense que foi
Somente uma visão.
Marisa virou, depois
Me redarguiu assim:
“Não, Vi tudo normal.
Não é uma loucura,
Que até vendo Jornal
Enxerga o tal de vírus
Na televisão, ó amor?
Vá tomar o remédio,
E não ficar como ficou.”
Daí então, eu respondi:
Que remédio eu devo
Tomar, sem prescrição
Médica? Ah! Eu bebo
Com Tubaína, ó amor,
Para tirar o mal gosto,
Você tem toda razão,
Senão, eu ficarei louco,
E não sou mais besta
Pra ser louco de novo,
E ficar caçoando sim
De mim esse povo
Moderno e tão sabido.
Então, como a ruína
Que a Covid-19 faz
É má, mas na Tubaína
Tira todo o amargor.
Pois a Tubaína é doce
E o remédio é amargo,
Não sei o que trouxe.
Mas deve ter o mesmo
Amargor, pois só muda
De laboratório sim,
Contudo, sem dúvida,
É da mesma substância,
E faz a mesma função.
Porque todos são pó,
Objeto do mesmo Chão.
Mário Querino Poeta de Deus
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