Ora, alguém criticou
E chamou meu texto
De chato e cansativo,
Por achar desse jeito
Sim: longo ou extenso
Ou mesmo comprido
Para o seu bom gosto.
Eu não fico compelido
Com a sua boa crítica,
Pois todos livres são
E só ler quem quiser,
Não é uma obrigação.
Sou Poeta voluntário,
E já faço meus textos
Com essa boa visão:
Quem ler, agradeço,
Mas não obrigo não,
Alguém ler chateado,
Pra depois comentar
Que ficou cansado.
Ora, eu não vim não,
Chatear nem entediar
Nenhum irmão aqui
Ou em qualquer lugar
Deste vasto planeta
Intitulado Terra,
Mormente no Distrito,
Meu bom pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E redijo meus textos
Do jeito que eu recebi.
E se for pra simplificar
As palavras e as frases,
Jubilarei o computador
Daqui até à tarde,
E o meu importante
Celular. Eu erro amigo,
Uma palavra sim, por
Passar despercebido,
Mas não por querer
Simplificar por moleza
Ou preguiça de redigir,
Disso tenha certeza.
Pois eu acho que seja
Um crime contra sim,
A Gramática moderna,
Não dá perfil a mim
Como Poeta de Deus,
Pois quem engole sim
Letras nas palavras
Já cônscio, deixa ruim
Sua imagem literária.
Quando a pessoa não
Sabe escrever, tudo
Bem, não há obrigação
De fazer tudo certo,
Mas sendo Professor
Ou Doutor na área,
Nota zero pra ele dou.
Pois ele deve ser sim
Um exemplo para
Quem não teve não,
Oportunidade, ó cara.
Alguém pode inquirir:
“Mas como escrever
Num celular palavras
Findas? O que fazer,
Pra se ganhar espaço
E ainda o bom tempo,
Que já está a cem em
Nossos pensamentos?
Ora, se não há tempo
Para ler um texto
Que dura 5 minutos,
Como dar um jeito
Pra ficar o dia inteiro
Fazendo besteiras
No planeta Terra?
Claro, em Bananeiras
Não é diferente não.
Quando eu não quero
Ler e nem escrever,
Apenas eu só espero
Meu tempo e vontade.
Pra quando eu redigir
Eu faça palavras sim,
Findas, como aprendi.
Ora, quando eu vou ler,
Caço deixar as coisas
Pra trás, e me prender
Na leitura, ainda doida
Que seja no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
O que eu responder
Para quem critica sim
Um texto comprido,
E acha chato, ruim
Sobretudo cansativo?
Ora, somente isso:
Não é forçado engolir
Tudo que tem escrito,
É só mudar de página,
E ler palavras escritas
Com má vontade
E ainda com preguiça.
E o Escritor ou Poeta
Voluntário, não achará
Ruim não, pois nada
Ganha nem ganhará.
Faz o que ama fazer,
Não visando sucesso,
O sucesso já vem sim,
Por fazer algo certo.
Um abraço do amigo
Poeta Mário Querino
Que redige por amor
No sítio nordestino
Intitulado Chácara
Santa Maria, onde
Com D. Marisa ditoso
Da vida se esconde.
Mário Querino – Poeta de Deus
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