segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

QUAL PROFESSOR OU DOUTOR QUE SE SENTE BEM, ASSASSINANDO A GRAMÁTICA JÁ CÔNSCIO DO CRIME?

 


 

Mário Querino 26/12/2022

Ora, alguém criticou

E chamou meu texto

De chato e cansativo,

Por achar desse jeito

 

Sim: longo ou extenso

Ou mesmo comprido

Para o seu bom gosto.

Eu não fico compelido

 

Com a sua boa crítica,

Pois todos livres são

E só ler quem quiser,

Não é uma obrigação.

 

Sou Poeta voluntário,

E já faço meus textos

Com essa boa visão:

Quem ler, agradeço,

 

Mas não obrigo não,

Alguém ler chateado,

Pra depois comentar

Que ficou cansado.

 

Ora, eu não vim não,

Chatear nem entediar

Nenhum irmão aqui

Ou em qualquer lugar

 

Deste vasto planeta

Intitulado Terra,

Mormente no Distrito,

Meu bom pé de serra

 

Intitulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E redijo meus textos

Do jeito que eu recebi.

 

E se for pra simplificar

As palavras e as frases,

Jubilarei o computador

Daqui até à tarde,

 

E o meu importante

Celular. Eu erro amigo,

Uma palavra sim, por

Passar despercebido,

 

Mas não por querer

Simplificar por moleza

Ou preguiça de redigir,

Disso tenha certeza.

 

Pois eu acho que seja

Um crime contra sim,

A Gramática moderna,

Não dá perfil a mim

 

Como Poeta de Deus,

Pois quem engole sim

Letras nas palavras

Já cônscio, deixa ruim

 

Sua imagem literária.

Quando a pessoa não

Sabe escrever, tudo

Bem, não há obrigação

 

De fazer tudo certo,

Mas sendo Professor

Ou Doutor na área,

Nota zero pra ele dou.

 

Pois ele deve ser sim

Um exemplo para

Quem não teve não,

Oportunidade, ó cara.

 

Alguém pode inquirir:

“Mas como escrever

Num celular palavras

Findas? O que fazer,

 

Pra se ganhar espaço

E ainda o bom tempo,

Que já está a cem em

Nossos pensamentos?

 

Ora, se não há tempo

Para ler um texto

Que dura 5 minutos,

Como dar um jeito

 

Pra ficar o dia inteiro

Fazendo besteiras

No planeta Terra?

Claro, em Bananeiras

 

Não é diferente não.

Quando eu não quero

Ler e nem escrever,

Apenas eu só espero

 

Meu tempo e vontade.

Pra quando eu redigir

Eu faça palavras sim,

Findas, como aprendi.

 

Ora, quando eu vou ler,

Caço deixar as coisas

Pra trás, e me prender

Na leitura, ainda doida

 

Que seja no planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

O que eu responder

Para quem critica sim

Um texto comprido,

E acha chato, ruim

 

Sobretudo cansativo?

Ora, somente isso:

Não é forçado engolir

Tudo que tem escrito,

 

É só mudar de página,

E ler palavras escritas

Com má vontade

E ainda com preguiça.

 

E o Escritor ou Poeta

Voluntário, não achará

Ruim não, pois nada

Ganha nem ganhará.

 

Faz o que ama fazer,

Não visando sucesso,

O sucesso já vem sim,

Por fazer algo certo.

 

Um abraço do amigo

Poeta Mário Querino

Que redige por amor

No sítio nordestino

 

Intitulado Chácara

Santa Maria, onde

Com D. Marisa ditoso

Da vida se esconde.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

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