Eu já percebi que,
A vida que nos leva
Tem um dimanar,
Por isso se
entrega
De forma diferente.
Ora, quanto mais
Se busca viver sim
Entre todos na paz,
No amor e gratidão,
Parece que a vida
Fica mais complexa.
Ora, vejo D. Marisa
Com um olhar sim,
De Mulher ditosa,
Porém, ainda acha
Que não é bondosa
A vida que lhe leva
No planeta Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Onde lhe conheci
Na sua adolescência.
É óbvio, a D. Marisa
Na singeleza pensa.
É uma criatura boa,
E às vezes reclama,
Da luta de cada dia,
Contudo, ela ama
Trabalhar e ver sim,
Tudo bem alinhado.
Por isso a sua vida
Tem sim um estado
De reclamação sim.
Mas no fundo, tudo
Se torna felicidade,
Ainda entre absurdo
Procedimento que
A vida nos oferece.
Contudo, se colocar
O que ela merece
Em ação, ela seria
A Mulher na Terra,
Mormente aqui
Neste pé de serra
Dona da minha vida,
Porém, nenhum ser
É dono de ninguém,
Apenas zela o viver.
Por isso o proceder
Da vida é implexo,
Quanto mais exibir,
Mais busca sucesso.
Ora, a vida nunca é
Completa de tudo,
É um saco que não
Se enche, o estudo
Parece deixar feliz,
Mas não, há Doutor
Que vive pior sim
Do que um lavrador
Visto como roceiro.
Ora, quem entende
O caminho da vida?
A vida se estende
Conforme seu traço
Feito por Deus Pai.
Por isso é complexa
E ninguém aqui vai
Descobrir o enigma.
Então, pra que viver
Humilhando irmãos
Que solicita a você
Algo por precisão?
Ora, tudo que vive
Tem apontado fim,
E ninguém é livre
Das catástrofes não,
Que a Natureza traz
Para a vida na Terra,
Ainda sendo capaz
De fazer um estudo,
Não tem eficiência
Por meio humano,
Ainda que a Ciência
Seja intensa na vida,
Os fenômenos são
Insondáveis assim
Como é o coração
Que o Senhor Deus
Fez para o Homem
Nunca sondar nada,
Ainda tendo nome
De Cientista, Cristão
E Homem de Deus.
Pois somente o Pai
Conhece sim o seu
E o meu coração.
Ora, nem eu mesmo
Conheço o meu,
Pois tem segredos
Que eu só entendo
Depois que Deus
Revela ao mundo.
Isto faz sim, que eu
Reconheça que não
Sou dono de mim
Imagina dos irmãos.
Sua vida não é ruim,
Quando você avista
A vida do outro.
Pois é no outro sim
Que vemos pouco
Ou muito desamor.
Claro, achamos sim
A vida complicada,
Mas Deus dá a mim
A compreensão que,
A gente só sofre sim
O tanto que suporta,
E a vida para mim
É o maior bem que
Há no planeta
Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde ganhei a vida
Pra viver assim feliz
Perto de D. Marisa,
A Mulher que cuida
Muito bem de mim,
Quer dizer, até aqui,
E que seja até o fim.
Porque a vida traz
Sigilos como caixa
De surpresa, e pode
Nos tirar a graça.
Portando, eu vivo
Agora, o presente,
O passado já se foi
E o porvir a gente
Ainda não tem não,
Como viver na Terra,
Mormente aqui
No meu pé de serra,
Aonde estou vivo,
Contudo, até aqui.
Pois na minha vida
Com saber percebi
Que sou igual a vela
Exposta ao vento,
Posso me apagar
A qualquer momento.
Contudo, vou ficar
De cabisbaixo aqui?
Não, devo lutar sim,
E coisas boas erigir.
Acha que pensarei:
“Vou morrer, para
Que tanto trabalhar?”
Jamais penso, cara,
Em coisas negativas
Que tenho ouvido.
Remo o meu barco
Com fé e regozijo.
Porque tenho gosto
De viver minha vida
Ao lado da Mulher
Intitulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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