Alguém falou assim:
“Você é um santo
E pecador, faz algo
Que traz encanto.”
Ora, escutando sim
As palavras ditadas,
Eu fiquei pensativo,
Sem entender nada.
Porque a santidade
Não se une não, com
Pecados. Por isso eu
Acharia muito bom
Entender as palavras
Que ouço na Terra,
Sobretudo no Distrito
Meu bom pé de serra.
E como eu esclarecer
Essas palavras ditas?
Simplesmente assim:
Procuro fazer justiça
Pra deixar o próximo
Em paz na Sociedade.
Porém, não sou não,
Alguém da santidade,
Porque eu ainda vivo
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Por que afirmo assim,
Que não sou alguém
Da santidade? Porque
Nesta Terra ninguém
Ainda é santo, apenas
Procuramos fazer sim
O bem que é de dever
Se fazer. Ora, pra mim
Ser santo, eu preciso
Então morrer, para
Não fazer parte não
Dos pecados. O cara
Que pensa, vê, ouve,
Fala, cheira e faz algo,
Jamais pode se julgar
Santo, porque pecado
Nunca vai se unir com
A santidade. Como é
Que um corpo pode
Acolher com a boa fé
Pecado e santidade,
Se os 2 são inimigos?
Quem consegue viver
Num ambiente unido
Com o seu rival aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra?
Então me chame sim,
De santo ou pecador,
Pois eu não sirvo não,
A 2 senhores. E já sou
Cônscio que, deixarei
De ser um pecador,
Só quando eu morrer.
Ora, ainda que o amor,
A paz e a gratidão aja
Na vida de um senhor
Ou senhora, continua
Sendo um pecador
Ou uma pecadora sim.
Só não vai ser santo
Ou santa ao mesmo
Tampo não, no canto
Onde há pecado sim.
Pois a santidade não
Se une com o pecado,
Nem tem uma união
O pecador com santo.
Então, sigo eu sendo
Um pecador na Terra
Até eu ficar vivendo.
Esperarei a santidade
Depois que eu morrer.
Porque não posso não,
Ser santo, e ainda ser
Pecador ao mesmo
Tempo, se os 2 jamais
Se unirão na Terra.
Procuro viver na paz,
Com amor, por amor
E fazendo o bem sim,
Contudo a santidade
Ainda não é pra mim.
Quem quer ser santo
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Que seja, mas não diga
Que é pecador, pois
Ninguém nunca vai
Não, existir com os 2:
Santidade e pecado.
E quem diz ser santo,
A justiça dos homens
Já vem vendo tantos
Pecados nele, que já
Está planejando sim,
A prisão provisória
Pra tintim por tintim
Investigar as coisas
Erradas que já fez,
Faz e pensa em fazer
Para conviver, talvez,
Na boa e ostentação,
Coisas que um santo
Nunca visou isso aqui
Sobre a Terra, canto
Aonde Jesus Cristo,
Sendo Filho do dono
Do Mundo, viveu sem
Vida de mordomo,
Mas entre os pobres.
Ainda vivendo entre
Os pecadores, Ele não
Pecou. Por ser ciente
Que a santidade não
Aceita nenhuma ideia
Intrusa pelo pecado
Que ilude essa plateia.
Ora, quem vive no Lar
Odiando seu cônjuge?
Assim, santidade vive
Do pecado bem longe.
Eu nunca ouvi dizer
Não, que santo visa
Riqueza aqui na Terra,
Já ouviu, ó D. Marisa?
Mário Querino – Poeta de
Deus
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