Hoje, eu visitei sim
A Casa de Farinha
Aqui em Bananeiras,
Onde ganhei minha
Vida. Lá lidavam sim
Os patrícios com fé,
É óbvio, mexendo
Farinha sim, que é
Uma Cultura antiga,
E meus pais faziam
Muita farinha aqui
Mesmo, noite e dia,
É um pesado labor.
Ora, os meus sogros
Também faziam sim,
Quando eram novos.
Recordo muito bem
De casos que ainda
Vivem sim em mim,
Coisa velha e divina.
Por isso ainda trago
Na mente e coração
Aquele velho tempo
Desta minha paixão,
Claro, é um passado
Que ainda essa vida
Me traz como novo,
Porque a D. Marisa
É o meu passado sim,
É o meu presente
E espero ser o porvir
Quando esta gente
Já chegar a Terceira
Idade no Distrito
De Bananeiras, onde
Fruo de amor bonito
Ao lado de D. Marisa.
Então, hoje, quando
Eu visitei essa Casa
De Farinha, notando
Os encontros que eu
Tive com a D. Marisa,
Quando ela também
Participava dessa lida,
Eu sendo seu amado
E boêmio sonhador,
Ficava lhe olhando
Sentando no ralador.
Ora, seus pais faziam
Sim, beiju de massa,
E eu comia também
Com regozijo e graça.
Porém, não ficava ali
Por causa do beiju
Que é uma Cultura
Daqui de Pindobaçu,
E sim, para apreciar
A jovem Maria José,
Já titulada D. Marisa,
Que é minha Mulher
Até aqui. Então, isso
Só me faz amar mais
Esta terna Mulher
Que tudo por mim faz.
Mário Querino – Poeta de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário