Ora, há neste Universo
Titulado Planeta Terra,
Mormente neste meu
Apreciado pé de serra,
Muitas, muitas ilusões.
“Como assim, ó Mário?”
Ora, nossos olhos veem
Algo que é necessário,
Porém, veem Também
O que só nos prejudica.
Então, por que a gente
Somente serve de isca,
Principalmente quem é
Prendado de esperteza?
Ora, gente traz na vida
Pra si a ruína e certeza
Do que vai acontecer
Logo depois dos fatos
Incididos neste Planeta
Terra. Por isso eu acho
Que a vida no Planeta
Intitulado Terra,
É composta de ilusões,
E no meu pé de serra,
Não é diferente não.
Pois o que eu vejo sim,
Dá para eu perceber
Que, tintim por tintim
A vida existe por existir,
Mas não há expectativa
Para se sentir contente.
Já perquiri a D. Marisa:
D. Marisa, a senhora é
Ditosa com a sua vida?
É claro, eu ouço sim
Da Mulher, D. Marisa:
“É claro que eu sou feliz
Com meu modo de vida!”
Mas minutos depois, eu
Já escuto sim, D. Marisa
Rezingando das dores
Que lhe aparecem sim.
Porém, o que eu fazer
Pra tê-la perto de mim
Sem murmurar aqui
Na Chácara Santa Maria?
Obviamente nada, pois
Desde criança já sabia
Que estas dores viriam
Pra tirar o nosso gosto
De viver bem contente
Também entre outros
Que vivem no Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Onde eu nasci, cresci
E sou quase velho sim,
Mas não me adianta
Eu lamentar algo ruim
Para você que não vai
Dar nenhum jeito.
Então, procuro viver
Aqui feliz e satisfeito.
Porque sou cônscio
Que nada vem a mim
Por acaso, e sempre
Tintim por tintim
Eu percebo que o mal
É vindo pelo que visa
A nossa mente aqui
Nesta Terra querida,
A ponto de ninguém
Querer morrer para ir
Não, ao badalado Céu.
Ora, por que ficar aqui
É melhor, ó Querino?
Porque o próprio Deus,
O Criador do Universo
E de tudo que é seu,
Falou por meio do rei
Salomão: “Para quem
Está vivo ainda há
Esperança, pois é melhor
Um cão vivo que um leão
Morto. Os vivos sabem
Que deverão morrer,
Enquanto os mortos não
Sabem nada, nem terão
Recompensa, porque
A lembrança deles cairá
No esquecimento...” Ter
Isso é não acreditar não,
Nas ilusões desta vida,
Quem sou eu para dizer:
Deixe tudo, ó querida
Ou querido patrício,
Pois a vida é passageira
Neste Planeta Terra,
Inclusive em Bananeiras!
Mas quem tem medo,
Siga com o medo seu,
E quem quiser ir ao Céu
Bom encontro com Deus!
Mas tenha a Sabedoria
E a Inteligência que, vai
Primeiro morrer sim,
Pra poder ir ao Deus Pai.
Então, neste Universo
Existem muitas ilusões,
E a vida continua sim,
Repleta de ambições.
Mas quem quiser ter
Os seus bens aqui,
Já aconselho que rale
Para então conseguir,
Porém, fique já ciente
Que um dia vai morrer
E deixar tudo às mãos
De quem não quis fazer
Nada sobre esta face
Do Planeta Terra,
Mormente do meu
Amado pé de serra.
Por isso a minha vida
Espera as dores sim,
Pois cada dia que vai
Outro vem, e será ruim
Para este meu corpo.
Pois cada dia passado,
Já deixa na Terra mais
Dolorido e cansado.
Porém, quem sou eu,
Para tirar as ilusões
Que temos nesta vida,
Entre as multidões?
Então, já sou cônscio
Que nada vem não,
Por acaso à minha vida,
Sobre a face do Chão.
Ora, um dia eu nasci,
E cresci com validade,
Então, ninguém fique
Sofrendo por saudade
Do meu velho corpo,
Pois, se eu fui vencido,
Eu devo sair do lugar
Para ficar um amigo
Que tem sua validade
Em dias. Para que eu
Ficar tomando espaço
Neste Mundo de Deus,
Se já tenho convicção
Que terá algo melhor
Para mim, quando eu
Regressar ao Pó?
Ora, quem ficar aflito
Por razão da Morte,
Não sou contra não,
Almejo que seja forte
E corajoso. Pois isso
Sempre teremos aqui
No Universo de Deus,
Onde eu nasci, cresci
E estou ficando velho,
Neste Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Com fé, amo e alegria
Ao lado de D. Marisa
Na Chácara Santa Maria.
Mário Querino – Poeta de Deus
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