De uma Mulher boa,
Que tem a singeleza
Sim, entre as pessoas
Que vivem no Orbe
Intitulado Terra
Principalmente aqui
No meu pé de serra,
Meu querido Distrito
Titulado Bananeiras,
Terra onde eu nasci,
Cresci e a vida inteira
Estou ao lado desta
Mulher tão querida
Vinda adolescente
Já intitulada Marisa,
Pois seu nome certo,
Obviamente, era, é
E sempre será aqui
Na Terra, Maria José.
Porém, como temos
Apelidos, hoje em dia,
Esta Mulher se chama
D. Marisa e D. Maria,
É questão de gosto.
Quem quiser chamar
De D. Marisa, chama
Sim, e quem lembrar
De D. Maria José, há
Uma boa recordação,
Pois lembra o tempo
Que vivia no Riachão,
Bem mais perto sim
Da nossa linda serra
Que temos aqui
Em nossa boa Terra.
Então, para não ir
Muito além, quero
Dizer que tenho sim,
Amor puro, sincero
E sim, com lealdade.
Alguém pode inquirir:
“D. Marisa ou D. Maria
É fiel a você cara, aí?”
O que eu responder?
Ora, é boa inquirição,
Mas quem deve falar
Sobre isso é o coração
De D. Marisa ou D. Maria.
Pois minha mãe dizia:
“Coração é terra que
Ninguém anda.” No dia
Em que esta Mulher
Se revelar que quer
Fazer algo indecente,
Marisa ou Maria José,
Cumpre nesta Terra
Seu carecido destino,
Porém, nem por isso
Morre Mário Querino,
Pois já fiz, faço e farei
A minha boa parte,
Sem nenhuma dúvida,
E se quer... Se afaste,
Hoje em dia, eu sou
Sim, compreensivo.
Não forço a ninguém
Ficar sempre comigo,
Quer ficar? Que fique,
Mas seja de coração,
Meu amor não muda,
Só traz compreensão.
Pois sou sim, cônscio
Que nada vem por
Acaso. Se D. Marisa
Ou D. Maria José for
Usar essa tal traição,
Será a natureza dela,
E não a minha aqui,
Mesmo eu tendo ela
Aqui ao meu lado sim.
A gente veio à Terra,
Sobretudo ao meu
Querido pé de serra,
Para viver sim livre,
Quem estiver preso,
Eu indico a solução
Lícita, sem segredo:
Quer liberdade, cara?
Ame sim, Jesus Cristo,
Sobre todas as coisas
E ainda seus patrícios
Como a si mesmo.
Então, até aqui sou
Apaixonado por esta
Mulher que mudou
O meu modo de vida,
E continua mudando,
Por isso sou fiel a ela
No cantinho baiano.
Ora, afirmo por mim,
Mas se quiser saber
Se D. Marisa ou D. Maria
É fiel a mim, vá fazer
Esse indago a ela sim.
Pois até aqui, eu não
Tenho dúvida que,
Se eu lhe inquirir, são
Essas suas palavras:
“É claro, que eu sou!
Você é tudo pra mim!
Você é o meu amor!”
Eu ouvi uma história
De um cara que traia
A sua querida esposa,
E quando ela dizia:
“Você fica com fulana!
Você está me traindo!
Você não me respeita
No recinto nordestino!”
Ora, simplesmente ele
Falava: “Se eu estiver
Ficando com ela, fico
Com as filhas, Mulher!”
O esposo quis jurar
Dessa forma perigosa,
Para convencer sim,
Sua esposa amorosa.
Mas o Diabo tem sete
Capas, quando ele vê
Que a coisa já pode
Destruir o casamento,
Ele, o Diabo, começa
A tirar as capas sim,
Porque a coisa já não
Tem mais jeito, é fim
Ou estrago conjugal.
Portanto, cabe a mim
Ser fiel a D. Marisa ou
A D. Maria até o fim.
Se ela é fiel a mim ou
Não, vá perguntar
A ela, porque ela é
Livre para lhe falar.
Quando Jesus inquiriu
Ao discípulo Pedro:
“Simão, filho de João,
Você me ama mais
Do que estes outros?”
Pedro respondeu: “Sim,
Senhor, tu sabes que
Sou teu amigo.” No fim
Pedro quis esclarecer
Que amava a Jesus
De todo o coração,
Mas na hora da cruz,
A fidelidade em Jesus,
De fato, Pedro negou.
Por que negou assim?
Porque existe temor.
Ora, se um cara pôr
A faca no pescoço
Da mulher e inquirir:
“Me deixa por outro?”
Mesmo sem querer,
Ela dirá: “Ora, não
há
Nada neste Mundo
Que faça eu te deixar.”
Será que ela falou
Com lealdade ou por
Medo de morrer?
Então, jamais eu vou
Perguntar se D. Maria
José ou D. Marisa,
Me ama de coração,
Porque feliz da vida
Ela dirá que sim, cara.
É a maior burrice
Fazer essa pergunta.
Porque não existe
A resposta negativa.
Então, só sei de mim,
Sou fiel a D. Marisa,
E serei até o fim.
Quem quiser saber
Se a D. Marisa é fiel
A mim, é fácil saber,
Ponha o seu chapéu
E vá perguntar sim,
Diretamente a ela,
Pois se eu perguntar,
Só ouvirei sim, dela:
“Claro, que eu sou,
Ó meu grande bem!”
Então, se eu inquirir,
Serei besta também.
Mário Querino – Poeta de Deus
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