Quando a gente faz
Algo de bom na vida,
A coisa se torna sim
Aos amigos e amigas
Bem melhor no Orbe
Intitulado Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra.
Ora, as coisas boas
Não tem dinheiro
Que pague na vida.
Então, o dia inteiro
Procuro fazer sim
O melhor na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras
Lugar onde eu nasci,
Cresci e com a Mulher
D. Marisa, estou aqui
Na Chácara Santa
Maria, espaço onde
Mário e D. Marisa
Felizes se escondem,
Não por fazerem
Algo contra a Lei,
Mas pra apaziguar
A alma que ganhei
Neste velho corpo
Que um dia já ficou
Sim, muito louco
Sem paz e amor.
Então, a Chácara
Santa Maria foi,
É e será um lugar
Feliz para nós dois.
Se lá no Céu for
Sim, deste jeito,
Quando eu morrer
Irei sim, satisfeito.
E para quem ficar,
Desejo boa Terra,
Mormente aos que
Ficam no pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde um dia nasci,
E persisti crescendo
A ponto de ser aqui
Um velho cansado
E vivendo de ilusão,
Porque eu acho que
A vida sobre o Chão
Agora, só me traz
A Ilusão e a fadiga
Ao lado da Mulher
Intitulada D. Marisa.
Por isso só durmo
Quatro horas por dia,
E tenho vinte horas
Para com alegria
Viver aproveitando
O meu bom tempo,
Tempo que não tive,
Na era do sofrimento.
Agora, eu necessito
Recuperar o prejuízo,
Por isso até aqui
Não tenho dormido.
Minha mãe assim
Dizia: “Cama quente,
Ó filhos, não dá
Nada para a gente.”
Ora, como eu não
Tive oportunidade
De ser feliz no labor
Durante a mocidade,
Agora, certamente,
Com fé eu preciso
Restaurar o que já
Me causou prejuízo.
Então, com esta
Mulher que na vida
Me traz puro amor
(É claro, D. Marisa),
Eu me dispus sim,
A recuperar tudo
Isso que eu perdi,
Já concluí o estudo,
Estou concluindo
O tempo de labor,
Já construí o meu
Lar repleto de amor,
Já me casei, fiz casas
Gerei filhos, escrevi
Livros e plantei árvores,
O que eu quero aqui
Mais do que isto?
Ora, como a vida
É maravilhosa aqui
Ao lado de D. Marisa,
Não devo parar não,
Já me acordei as três
Horas da madrugada
E escrevo para vocês.
Um minuto perdido,
Para mim é sim,
Uma eternidade,
Pois ele tendo fim,
Não voltará mais.
E eu não sou besta
Para perder tempo
Neste bom Planeta
Intitulado Terra,
Onde nasci, cresci
E sofri feito louco,
Mas olha eu aqui
De novo, redigindo
Gratuitamente
Para essas pessoas
Que amam a gente,
E também sim, para
Quem me ver na Terra
Como um louco
Neste pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde sou feliz da vida
Ao lado desta Mulher,
Intitulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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