Não é fácil entender
A vida aqui na Terra
Não, principalmente
No meu pé de serra.
Por que, ó Querino,
A vida é complexa?
Ora, porque a ilusão
Sempre traz essa
Ineptidão de refletir
Melhor no Planeta,
Pois a vida é sopro
E a gente na cabeça
A traz como algo
Que é permanente.
Porém, ela só ilude
Sim na boa, gente
Que acha que é fácil
Viver nesta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra.
Mas não, não tem
Coisa mais implexa
Do que viver aqui
Não, pensa o Poeta.
Por que o Mundo é
Assim complicado?
Ora, porque a gente
Não tem observado
Que, a vida é sopro,
E pode a qualquer
Momento exalar
Deste corpo ou até
Permanecer mais
De 100 anos aqui
No Planeta Terra,
Sobretudo onde vi
A minha vida à-toa.
E para eu tê-la aqui
Até agora, precisei
Então me decidir,
Pois se eu não visse
O olhar de D. Marisa
Fixado no meu olhar,
Certamente, a vida
Que vive neste meu
Velho e frágil corpo,
Não existiria mais
E eu já seria morto.
Mas como Deus tem
Um propósito para
Todos neste Planeta,
Eu fui e sou um cara
Que luta dia e noite,
Noite e dia para ver
O melhor nesta vida
Que pretendo viver
Até o final do labor
Ao lado de D. Marisa,
Mulher que dá sim,
Bom sentido a vida
Que vivo no Planeta
Intitulado Terra,
Principalmente aqui
No bom pé de serra
Titulado Bananeiras,
Lugar onde eu nasci,
Cresci e estou feliz
Com a Mulher que vi
E amo desde minha
Mocidade na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra.
Então, não acho não,
Fácil para entender
Esta vida que tenho
Aqui. Eu vou morrer
Iludido, sem dúvida,
Porque a vida é sim,
Uma ilusão na Terra,
Pois trabalho a fim
De ajuntar algo mais,
E a Morte sempre
Me contemplando,
E eu aqui inocente.
Eu posso até pensar:
Comprarei um carro,
Para eu curtir a vida,
Em ambiente raro,
Com meus amigos
E também amigas.
Mas, eu não noto
Que, sem D. Marisa,
A minha vida ficará
Outra vez complexa,
E isso não cai bem
Para um cara Poeta
De Deus. Então sou
Um aprisionado pelo
Amor que tenho por
D. Marisa. E o apelo
Que eu faço agora,
É este: ó D. Marisa,
Nunca se vá, pois
Sem ti a minha vida
Perderá o sentido,
Como já perdeu sim,
Antes de a senhora
Dar amor para mim.
Não foi, não é nem
Será à-toa sua vida,
Ligadinha a minha.
Então, ó D. Marisa,
A senhora é minha
Política e também
É a minha Religião,
Pois a senhora tem
O que eu precisar,
Sobretudo o amor,
A paz, a paciência,
A tolerância, o valor
Que o Homem deve
Ter sim nesta vida,
Que é ter a Mulher
Como é a D. Marisa,
Simples como pomba
E sensata como cobra.
Por isso já agradeço
A minha terna sogra
E ao querido sogro,
Que souberam criar
A D. Marisa na Terra
Para de graça dar
Ao cara muito louco,
Que somente Deus
Pôde por amor fazer
Isto, e o cara sou eu.
Ora, pais de Família,
Criar uma filha aqui
Com todo amor sim,
Depois ela feliz sair
Na rua e se deparar
Com um cara louco,
Notar o puro amor,
Deixá-lo com gosto
A ponte de se ligar,
Querer tê-la na vida
E pedir a sua mão
O noivado, sem lida,
E sem nada no viver,
Dá a entender sim,
Que a mão de Deus
Tintim por tintim
Estava nessa hora,
Sagrando as vidas
Que logo teria sim,
Festa bem-sucedida,
Foi isso que incidiu.
Daí D. Marisa amou
Seu querido esposo
E trabalhar precisou
Pra ajudar o Homem
Da sua vida na Terra,
Mormente do meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Lugar onde eu nasci,
Cresci e vivo ditoso
Com D. Marisa aqui.
Então não é fácil não,
Entender esta vida
Que tenho na Terra
Ao lado de D. Marisa.
Quem viu um louco
Voltar ao normal?
Quem já ouviu falar
Entre este pessoal
Que um deprimido
Reagisse e voltasse
Ao labor da vida sim,
E uma jovem achasse
Para lhe amar sim
De todo o coração?
Ora, quem entende
A vida? Tu, ó irmão?
Me desculpas, não
Estendes nem a tua.
Mas tudo bem, eu
Sou acolhido da rua
Por uma jovem que,
Olhou no meu olhar,
E quis me acolher
Somente para amar.
Glórias ao Senhor
Deus, por tudo isto,
Obrigado Espírito Santo
Enviado por Jesus Cristo.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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