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Agora eu quero fazer
Um pequeno comentário,
A respeito da bala perdida,
Não concorda o Mário,
Com essa pobre ideologia.
Porque na sua concepção
Não existe a bala perdida.
Toda bala tem sua direção.
Atinge alvo desconhecido,
Contudo, será aproveitada.
Quando a bala recebe
Uma força determinada,
Não é uma bala perdida,
É bala não direcionada.
Obviamente vai encontrar
Corpo para ser alojada.
Na visão do Poeta,
É desculpa da violência.
Se o atirador dispara,
É óbvio, tem consciência.
Até se atirar para cima,
A bala tem um sentido.
É realmente para dizer
Que alguém é protegido.
Ninguém atira à toa,
Pois tem custo uma bala,
Tem burocracia pra tê-la.
Por isso não é disparada
Sem nenhum objetivo.
Com certeza a bala tem
A sua devida direção.
Azar de alguém
Que a bala encontrar.
Não achemos que a bala
Sai da arma pra ser besta,
Como esse povo fala.
Para o Poeta, bala perdida
É aquela que não é usada,
Cai dentro do mato
Ou então dentro da água
Sem condição pra usá-la.
Então, amigos e amigas,
Tirem isso da cabeça,
Não existe bala perdida.
Se alguém foi atingido
É desculpa da violência,
Que comanda o mundo
Com muita veemência.
O atirador sabe bem
Que a bala pode atingir
Algo lá na frente,
Mas não está nem aí,
E atira sem cessar.
Vocês amigos e amigas,
Acham que a polícia não sabe
Que pessoa pode ser atingida
Com tanto disparo que faz
Numa rua ou avenida?
Se não tiver a consciência,
Precisa ser mais instruída.
Ninguém ache a bala besta,
A bala tem uma meta,
E jamais sai perdida.
Assim pensa o Poeta.
Mário Querino – Poeta de Deus
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