quarta-feira, 20 de julho de 2011

SOU COMO O CANAL DE UM RIO

Pesquisada no Google


Casa travada com viga
Não virá abaixo por ocasião
De tempestade e terremoto.
Assim é a mente de boa reflexão.

O homem que anda prudente
É como estuque em muro polido.
Quem vacila diane de opiniões
Que não têm sentidos,

Não tem nenhuma resistência,
É como cascalho no alto do muro
Que jamais resiste o vento,
Porque não é seguro.

A pessoa que machuca os olhos
Faz cair lágrimas,
E a pessoa que fere o coração
Não guarda suas palavras.

Quem irá colocar um guarda
Na minha boca
E um lacre nos meus lábios,
Para eu não falar coisas loucas?

Sou como o canal de um rio,
Curso d’água que rega o paraíso,
Com amor regarei o meu pomar
E terei frutos preferidos.

Sei que o estômago consome
Todo tipo de alimento,
Contudo, um alimento é melhor
Do que outros em seu tempo.

O paladar distingue o gosto
De qualquer tipo de caça,
E a mente sábia sempre discerne
As palavras insensatas.

Mário Querino – Poeta de Deus 

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