Num determinado lugar
Havia uma boa entidade,
Nela foi proibido entrar
Gente sem necessidade.
Então o chefe da guarda
Elaborou um bom ofício
E entregou na portaria,
Exigindo tudo isso:
“Não é permitido entrar
Gente sem necessidade
Para não atrapalhar
O labor desta entidade.
A partir de agora
Só entra com permissão.
Mantenham o cadeado
Preso no portão!"
Os guardas fizeram tudo
Como o chefe determinou
E todo mundo viu
Que o excesso acabou.
Os guardas barravam
Quem chegava ao portão
Querendo entrar
Sem nenhuma precisão.
Num determinado dia
Apareceu um grupo
De jovens sem camisa
E queriam entrar apulso.
Os guardas cumprindo
Com a sua obrigação.
Não permitiram a entrada,
Mas reforçaram o portão.
Mais tarde o chefe
Chega ao portão
E os jovens imploram,
O chefe fala que não.
Mas ficou tapeando
Querendo voltar... Talvez,
Pensava nas normas
Que ele mesmo fez.
Com muita conversa
O chefe liberou a entrada
Aos jovens sem camisa,
Tirando a moral dos guardas.
Então fiz um estudo
E descobri que a vida
Depende de normas,
Porém, não são cumpridas
Nem por quem elabora
As leis que Deus determina.
O homem cobra, cobra...
E não faz o que ensina.
Mário Querino – Poeta de Deus
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