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Prezado empresário Zico,
Redijo-te muito jubiloso
Em nome de Jesus Cristo,
Que é o nome Poderoso.
Estava lendo as Escrituras
E me veio uma inspiração
Baseada na minha cultura
Que amo de todo o coração.
Então liguei o computador
E comecei a redigir assim:
A poesia tem o resplendor
Que ilumina você e a mim
E a todos os funcionários
Que prestam bom serviço
A você amigo empresário.
O Senhor Deus gosta disso
E quer nos abençoar mais.
Obviamente sua empresa
Muita alegria sempre traz
Para o povo da redondeza
Que você tem a confiança.
Com certeza os versinhos
Que redijo com esperança
Neste protegido cantinho,
Vão trazer contentamento
Para o grande empresário
Que desde seu nascimento
É amigo do Poeta Mário.
Ainda eu me lembro bem
Quando seu pai Solon
Tinha caminhão também,
Achava algo muito bom.
Eu montava no caminhão
E dava uma volta na rua,
Muitas vezes com o clarão
Daquela linda amiga lua.
Seu pai tinha a paciência
Para tolerar a criançada,
Que até hoje ainda pensa
Naquela vida passada.
Quantas vezes eu desejava
Chegar logo a sexta-feira
Para dar uma rodada
Nas ruas de Bananeiras
No caminhão de seu pai!
Isso tem um fundamento
Na vida que a gente traz
Desde o seu nascimento.
Talvez você não se lembre
Das nossas brincadeiras,
Que hoje ninguém entende
Seu tempo em Bananeiras.
Além do caminhão a gente
Tinha o bom carro de boi,
Que nos deixava contentes.
Isso tudo amigo, já se foi.
Para as crianças do depois
Esse tempo não é tão bom.
Não existe o carro de boi
Nem o caminhão do Solon.
Hoje Bananeiras está fraca,
Não tem mais a criançada
Que brincava na praça
Com paz, amor e animada.
Não quero voltar ao passado,
Porque hoje vivo bem melhor,
Porém, redijo bem animado
Pois tudo está ao meu redor.
Você se lembra do engenho,
Onde comia a boa rapadura?
Lembrança sempre eu tenho,
Porque foi a minha cultura.
Você ainda se lembra do rio,
Daqueles poços tão fundos,
Ao entrar vinha um calafrio
E o medo maior do mundo?
Você ainda tem recordação
Quando a gente pescava
Com alegria e emoção?
Será que você pensava
De mudar tanto assim?
Graças ao Senhor Deus,
Porque tudo isso teve fim
E a amizade prevaleceu.
Você ainda se recorda bem
Dos carros feitos de tábua,
Que a gente descia também
Numa carreira danada
Na ladeira do Cemitério?
Quando recordamos isso,
Tudo se torna um mistério
Para mim e o amigo Zico.
Sei que você se lembra bem
Quando caçava passarinhos,
Derrubava manga também
E catava balas no caminho
Para atirar com o badogue.
Hoje redijo para você Zico,
Leia com atenção e recorde
O tempo que foi tão bonito.
Lembro-me do Olho D’água,
Lugar onde eu ia comer jaca
E chupar manga, eu caçava
Os lindos pássaros 7 casacas,
Que pousavam na jaqueira
Com seu canto maravilhoso.
Voavam para as mangueiras
Deixando-me tão nervoso.
Lembra-se do cavalo de pau,
Quando a gente corria feliz
Sem importar com o pessoal
Deste cantinho do país?
Lembra-se do curral do Farias,
Onde a lama dava no joelho
E a gente tinha uma alegria
De está andando pelo meio?
Lembra-se, quando a gente
Brincava de bandeirinha,
Correndo pelas ruas contentes?
Sua infância e a minha
Não podemos esquecer.
Têm muitas coisas passadas
Que não dar para escrever.
Naquele tempo a criançada
Tinha muito divertimento,
Porém, hoje, nossas crianças
Têm outros pensamentos
Diferente da nossa infância.
Assim a gente foi crescendo,
E fomos estudar na cidade,
Sem jamais perdendo
A nossa boa e sadia amizade.
Lembro-me dos domingos,
Você trazia para Bananeiras
Sorvetes que nossos meninos
Esperavam a semana inteira.
Era uma novidade para nós
Que morávamos no Distrito.
As crianças conheciam sua voz,
Diziam: “É o sorveteiro Zico!”
O tempo foi passando assim
Tão maravilhoso para você
E obviamente para mim
Que não consegui esquecer
Tudo isso que hoje eu redijo.
Quando completei 14 anos,
Deixei meu Distrito querido
Triste e também chorando.
Você ainda se lembra disso,
Do dia em que fiquei lendo
A palavra de Jesus Cristo,
E a Mestra não percebendo
Pôs-me em pé de castigo
Diante de colegas espertos,
Que hoje são bem sabidos,
O Senhor Prefeito Roberto,
Dr. Odair, a Prof.ª Barbosa
E outros colegas inteligentes
Que têm profissão famosa
E regozija muito a gente?
Tudo isso faz com que agora
Eu redija com amor e carinho
Este relato de outrora
Assim em forma de versinhos.
Mário Querino – Poeta de Deus
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