sexta-feira, 29 de julho de 2011

O ABUSO DO PODER

Poeta - Mário Querino

  
Procurei entender o homem
E nos meus estudos descobri,
Que o ser humano vive
Completamente iludido aqui.

Muitas vezes quer ganhar
Um salário convincente,
Faz de tudo pra conseguir,
Às vezes ganha facilmente.

Então acompanhei tudo
Com muita precisão.
Analisei tintim por tintim,
E procurei uma razão

Para descobrir o fato
E redigir na hora de folga.
Embora, não seja eu
O dono dessa obra.

Contudo, pude perceber
Que aumentando o valor
Da mão-de-obra
O promovido trabalhador

Fica bem mais lento,
Não quer fazer mais nada,
Acha que é o importante,
Não vê a folha alterada,

Nem o salário que subiu.
Em minha concepção
O servo deveria agilizar
Com mais precisão.

Pois, quando ganhava
Um salário baixo,
Às vezes não tinha tempo
Nem de preparar o prato

Para almoçar sossegado.
Agora que o salário dobrou,
A sua produção caiu
E triste o seu patrão ficou.

Por que isso acontece
Na ideia do ser humano?
Quando ganha pouco
Trabalha com fé e planos,

Quando ganha bastante,
Que deveria lidar mais,
Não quer fazer mais nada
E a entidade não satisfaz.

Em vez de se estabelecer,
Convoca os seus colegas
E cria a terrível greve,
E para a promotoria leva

O seu bom patrão.
Então me deu a entender
Que o ser humano
Sempre abusa do poder.

Por isso é preciso ter
Os altos e os baixos,
As vitórias e as derrotas
Pra controlar os espaços.

Quem ganha 500 Reais
E passa a ganhar 1.000,
Deve avançar 5 passos
Para melhorar o Brasil.

Quem ganha 1.000 Reais
E passa a ganhar 500,
Tem o direito de reduzir,
Cabe ao contentamento.

Embora, eu não acredito
Que patrão reduza salário,
Pode acontecer na vida,
Não crê o Poeta Mário.

Porém, pelo que eu vejo,
Tudo está ao contrário.
O servo produz menos
Quando sobe seu salário.

Mário Querino – Poeta de Deus

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