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Chegando as campanhas
Da tradicional política,
Aparecem candidatos
Fazendo as suas críticas.
Então armam palanques
Modernos e bonitos,
E toda a população
Fica diante dos políticos.
Para ouvir as propostas,
Embora, não sejam reais.
Contudo o povo adora,
Por isso todo mundo vai
Assistir esses comícios,
Um faz uma promessa,
Outro fala mal do irmão
E esse povo se interessa
Por quem fala melhor
E sabe bem argumentar.
Ninguém vê sua índole,
Mas o voto pode confiar.
Em poucos dias de luta
Já consegue convencer
A maioria da população
Para com mérito vencer.
Quando tudo passa,
O pobre não tem direito
De chegar à Prefeitura
E parabenizar o Prefeito.
É óbvio, na mesa terá
Um potinho com gel,
Para desinfetar as mãos
Ao chegar um tabaréu.
Voltando o assunto
Das curtas campanhas,
Todos têm a esperança
No candidato que ganha.
Como o Nordeste é fraco
Em relação ao inverno,
O bom político prometeu
Pedir ao Pai Eterno,
Um ano de muita chuva
Para a sua amada região.
A promessa foi rejeitada
Por toda a população.
Que numa só voz gritou:
“Não estamos preparados
Para recebermos chuvas
Em nosso Estado!”
Então o candidato disse:
“Não fiquem tão turbados,
Mandarei o meu assessor
Levar a todos os povoados,
Agasalhos suficientes
Para todo mundo
Ninguém ficará de fora,
Não terão frio profundo.
As mulheres ele dará
Guarda-chuvas de graça,
Com certeza amigos,
Os homens capas.
Como tem engraçadinho,
Um Senhor gritou alto:
“Menos eu, ó amigo,
Vá capar o seu gato!”
Daí toda a população
Começou então a vaiar.
Nenhum homem voto
Com medo de ele capar.
Mário Querino – Poeta de Deus
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