Pesquisada no Google |
Alguém me perguntou:
“Mário você já redigiu sobre
Matemática, Ciências e Filosofia,
Redigir bem você pôde.
Você já redigiu sobre Português?
Se não faça agora para mim
Uma poesia sobre esta Matéria.
Então comecei a redigir assim:
Agora eu vou redigir
Com pouca experiência,
Começo falando da vírgula
E do ponto de reticência.
O ponto-e-vírgula é
Uma pausa bem maior,
O hífen ainda se utiliza,
Há palavra que sofre o pior
Porque excluíram o hífen,
Talvez para melhorar
E fazer uma boa união
Para jamais se separar.
Um dia os parênteses
Quiseram saber então,
Porque ficam de reserva,
Para atenderem 2ª opção?
Todavia, isso não é o pior,
Fala o ponto de exclamação,
Que somente é usado bem
No tempo de lamentação.
Ao acontecer uma alegria,
O ponto de interrogação
Fica perguntando assim:
“Você está fazendo gozação?”
Comentam os dois pontos:
“Nós só servimos para indicar
Quando um amigo quer
De uma conversa participar.
Quando se usa um travessão,
Muitas vezes ficamos de fora
Realmente viramos iracundos
Ao mandar-nos ir embora.
Com o estudo que eu fiz
Achei as aspas bem fortes,
Porque somente são usadas
Em frases que tem sorte.
Temos também o amigo til,
E o acento circunflexo,
O acento agudo e o grave,
E o trema sem mais acesso
A muitas simples palavras,
Porque no Português,
Acharam melhor excluí-lo
E usá-lo por ser um cortês.
Temos o sinal de apóstrofo,
Que e um sinal diacrítico
Em forma de vírgula
Sobrescrita em lugar bonito.
Assim eu concluo a poesia
Não achando tão legal,
Porque não gosto de usar
O importante ponto final.
Então precisamos tudo fechar
E usar os bons colchetes.
Por isso esta poesia é
Redigida com grande interesse.
Mário Querino – Poeta de Deus
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