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Louvarei em nome do amigo
Com alegria e agradecido
Pela sua fértil roça.
Capinou a terra e plantou
Nela com prazer e amor,
Feijão, milho e mandioca.
No meio, fez um ranchinho
Com amor e muito carinho
E construiu um depósito.
Esperava uma boa produção
De farinha e muitos grãos,
Mas foi mal o propósito.
Pois, só produziu urtigas
E contrariou a sua vida,
Que esperava muita fartura.
E agora, povo de Bananeiras
E homens da região inteira,
Que vivem da agricultura!
Eu lhes peço bem assim:
Vocês julguem entre mim
E a minha grande roça.
O que mais eu deveria
Ter feito com alegria,
Apesar das mãos grossas?
Eu esperei a boa produção
E ela me deu poucos grãos.
Pois agora vou lhes dizer
O que acontece com a roça:
Farei com que o gado possa
Tudo o que restou comer.
Vou fazer dela um matagal,
Um bom pasto de animal,
Mesmo sem eu querer.
A roça de Deus é a Igreja,
A plantação que Ele deseja
São os homens que Ele vê
E neles esperava o direito,
A justiça e o respeito,
Mas produziram injustiça.
Agora sua dignidade
Tornou-se a Comunidade
Algo de muitas críticas.
Agora, desesperados gritos
Por causa dos conflitos
Em toda esta região.
Contudo, Deus é generoso,
Tem misericórdia do povo
E pede uma reconciliação.
Mário Querino – Poeta de Deus
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