Poeta Mário Querino 18/04/2019 |
Eu andava pela praça
Com um guarda-chuva
No meu braço direito,
Sol quente, sem dúvida.
Daí alguém grita assim:
“Abre o guarda-chuva,
Ó meu senhor, o Sol
É quente, sem dúvida!”
Daí olhei para alguém
E disse: Como vou abrir
O guarda-chuva, se não
Está chovendo, e aqui
O Sol está é quente?
Seria um besta, se eu
Abrisse guarda-chuva,
Se ainda não choveu.
Não seria melhor usar
Sim, uma sombrinha?
Alguém pode inquirir:
“Não é um só, bestinha?”
O que redarguir agora?
Claro, com inteligência
Eu respondo o certo:
Pela minha experiência
De 57 anos nesta Terra,
Guarda-chuva protege
A gente de uma chuva,
Estudando consegues
Discernir da sombrinha.
Se separas Maria José
De José Maria, tem sim,
Inteligência e claro, é
Uma pessoa sabida,
Ao oposto, José Maria
Fique contigo, ó amigo,
Que eu ficarei todo dia
Com Maria José, certo?
Guarda-chuva pode ser
A mesma sombrinha,
Mas hoje, posso dizer
Que será chamado sim
De sombrinha, porque
É um dia de Sol quente,
Sem aspecto de chover.
Mas se chover chamarei
Sim de guarda-chuva,
Sem receio de errar
E sem nenhuma dúvida.
A Maria José está sim,
Para servir ao homem,
O José Maria, a mulher,
Ora, é o mesmo nome.
Assim o guarda-chuva
É para a chuva que cai,
E a sombrinha é sim,
Para quando o Sol sai.
Mário Querino – Poeta de Deus
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