Poeta Mário Querino 26/04/2019 |
Alguém perguntou assim:
“Na área da Culinária,
Comparando ao passado,
Que resposta necessária
Darias?” Falei: Não tenho
Prazer e nunca eu tive.
Porque no meu passado
Para comer não era livre,
Pois não tinha condição
Financeira e ouvia pai,
Nem existia no Distrito
O que agora o povo faz.
Hoje em dia, há de tudo
À vontade neste lugar.
Acho bonita e cheirosa,
Claro, já posso comprar,
Mas o motivo é outro
De eu não poder comer.
Porque meu estômago,
Isso não pode nem ver,
Nem tampouco sentir
O cheiro das comidas
Bonitas e gostosas.
Contudo a minha vida
Não existe para comer
Nem beber tudo isso
Que já me apareceu
E aparece no Distrito.
Mas eu fico deprimido?
Não. Ao contrário,
Eu fico muito contente
Por comer o necessário
Para eu viver bem aqui,
Claro, no planeta Terra.
Sou um cara controlado
Neste meu pé de serra,
O que eu puder comer,
Eu como numa boa,
O que não for pra mim,
Deixo para as pessoas
Que podem comer sim.
Se beber eu não puder,
É claro, eu não beberei,
Deixo para quem quiser.
Então a área Culinária,
Hoje, não me interessa
Muito neste Distrito,
Eu não nasci para essa
Vida de comes e bebes.
Contudo, eu sou feliz
E assim a vida continua
Neste cantinho do país.
Claro, vivo só notando
As comidas cheirosas
E as bebidas especiais,
As velhas e as novas.
Tudo está sucedendo
Bem, aparentemente,
Mas estragando sim,
O estômago de gente
Que não se controla,
Achando que pode sim,
Avançar e abraçar tudo,
Mas terá um infeliz fim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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