É aqui que eu daqui
A pouco estarei sim,
Sentado para redigir
E você ler até o fim:
Eu, Mário Querino,
Pude sim perceber
Que a ideologia já
Se contagiou e ver
Que o Mundo Novo,
Buscou a catar sim,
Coisa inteiramente
Envolvendo o fim
Da geração que via
A Orbe como parte
Da sua própria vida
Que tinha destaque.
Ora, hoje em dia, eu
Depois da loucura,
Vejo o Mundo triste
Com essas criaturas
Que tomam a Orbe
Ou o planeta Terra,
Inclusive o Distrito,
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E vivo vendo coisas
Que eu nunca vivi.
Ora, nesse período
Não tinha tantos
Formados, notórios
Nem esse espanto
Que eu hoje em dia,
Visualizo na Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra.
Agora, vêm inquires:
Por que esta geração
De tantos formados,
Há mais corrupção,
Agressão, desamor,
Desrespeito e mais
Algo alarmante que
Não havia pra trás?
Será que não é sim,
Mau exemplo vindo
Dos nossos líderes?
Já vê Mário Querino,
Brigas de tapa, soco
Cadeira e palavrão
Entre deputados,
Senadores, e irmãos
No próprio Templo,
Que dizem ser sim,
A Casa de Deus. Isso
Dá a entender a mim
Que, tudo já é meio
Do povo seguir isso.
Pois se eu for líder
Chamado por Cristo,
Ou seleto do povo,
E ser mau exemplo,
Como serão meus
Seguidores? Tento
Esclarecer que, líder
Não pode errar não,
Pois é a luz, a trilha
E também a direção.
E os líderes são sim,
Briguentos, brutos,
Sem conversa boa,
Para com o público,
Insuportáveis, não
Aceitam a liberdade
Dos demais, exigem
Sim da Comunidade
E nada fazem sem
Visão no dinheiro,
Não acham Diploma
Como o verdadeiro
Sinal que é educado,
E assim por diante.
Agora, querem ter
Jovens estudantes
Pacíficos, tolerantes,
Parceiros e mais.
Mas, poderiam ter
Porque tudo é capaz.
Mas os seus líderes
São violentos sim,
São intolerantes
E fazem até o fim
Algo que até o Diabo
Duvida? Mãe Gildete
Intitulada D. Dedé,
Não usava Internet,
Porém, vivia melhor,
Embora, ter ideado
13 filhos com meu pai,
E são sim, educados
Sem qualquer Título
De nível superior,
Somente eu, Mário,
Por graças do Senhor
Deus, e adentre luta,
Doidice, humilhação,
Preconceito, ironia,
E até a tal ingratidão,
Consegui sim, cursar
Teologia, não pra ser
O tal, o melhor aqui,
Mas para saber viver.
Saber conduzia sim,
A minha Família,
E aconselhar gente
Que anda na trilha
Por onde eu passar.
Não estudei visando
Salário de R$ 10.000,00
No cantinho baiano.
Ora, com dificuldades,
Ganhando pouco,
Paguei minha Escola,
Parece algo de louco,
Nunca me dediquei
Numa profissão para
Ganhar muita grana,
Sempre fui um cara
Que gosto de ser sim
Voluntário, para ser
Feliz, muita grana não
Ilude não o meu viver.
Então, do pouco que
Eu ganho, tiro para
A Internet, a luz e sim
Pra quando vem rara
Manutenção do meu
Simples computador.
Daí doo todo tempo
Pra redigir com amor
Uma poesia para ti,
Às vezes sou irritador,
Porém, não faço não,
O que já vejo Doutor
Fazendo na Câmara
Dos deputados e até
No Senado. A causa
De tudo isso, claro, é
O modelo ruim de lá.
Alguém pode inquirir:
“De onde, ó Querino?”
De onde viste e eu vi.
A minha mãe dizia:
“Casa de pais, Escola
De filhos.” O que o pai
Fizer em toda hora
Que estiver em casa,
É isso que os filhos
Aprenderão, e filhas
Aprenderão no trilho
De sua mãe. Então é
Esta a razão do que
Acontece no Mundo,
E não adianta você
Procurar não, outra
Justificativa na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Titulado Bananeiras,
Onde feliz com a vida
Fico, após a loucura,
Ao lado de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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