O que fazer para ver
O povo controlado
Em todas as áreas
Da vida? É intricado,
Mas vou responder
Com fé e convicção:
Nada podemos fazer,
Se meios de Difusão
Já abriram as portas
Para essa bagunça,
Alvedrio expressivo
E motim. Já assunta
A minha alma aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras:
Quanto mais regras
Na Terra proibindo,
Mais o povo entrega
Coisas contra as leis.
Pois tudo que é sim,
Proibido, se torna
Melhor, e não, ruim.
Quer dizer, quem
Quiser acreditar em
Mentiras, acredite,
Pois eu sei também
O que é verdadeiro
E o que é falso, pois
Eu não sou mais não,
Uma criança. Já foi
Passado esse tempo
De eu ignorar sim,
Algo que sobrevém,
Para ofuscar a mim.
Ora, quando minha
Mãe contava casos
De Trancoso, eu ria,
E não era ofuscado,
Ainda sendo criança.
Agora, depois de ser
Bacharel em Teologia
Eu vou em tudo crer?
Ora, posso até achar
Algo interessante,
Criativo e bonito sim,
Porém, insignificante
Para mim na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Onde vivo com júbilo
E crendo em Cristo
Como pindobaçuense.
Ora, eu nasci, cresci
Sim, ouvindo mentiras
E verdades sem iludir
O meu coração aqui
Na Chácara Santa Maria.
Ora, será que eu sou
Ainda, hoje em dia
Uma criança para crer
Em mentiras e utopia?
Ainda que Pregador
Da Verdade neste dia,
Apregoe algo ilusório,
Eu não acredito nisso.
Porque não iludiu não,
O Senhor Jesus Cristo
A ninguém, tendendo
Ganhar muito dinheiro
E viver na ostentação
E seus companheiros
Passando fome, por
Não terem na Terra
O que comer, isso não
Aceito no pé de serra.
Então, não podemos
Fazer nada em prol
De gente que só visa
A verdade, pois o Sol
Brilha para mentiroso
Também. Agora, não
É obrigado eu aceitar
O que fala meu irmão
A fim de me alucinar.
Pois não sou mais não,
Nenhuma criança
Entre a minha Nação.
Então, aquilo que vai
Me edificar, eu acato,
E o que não interessa,
Obviamente, descarto
Na boa, pois não sou
Obrigado abocanhar
Aleives, se eu engolir,
Porque eu quis aceitar.
Se nossas leis dessem
Jeito, não teria não,
Gente fora da Lei,
E os fora, quem são?
Quem pode me dizer?
Vamos ficar quietos,
Porque nada podemos
Fazer, se os decretos
São quebrados por
Gente grande. Assim,
Dizia minha mãe Dedé
Quando instruía a mim.
Mário Querino – Poeta de Deus
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