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S. Paulo era uma cidade
Inteiramente romântica,
E existia uma claridade
Que mantém a distância
Nos bons tempos atuais.
Mas só eram iluminadas
Apenas as ruas centrais
Por lampiões das casas.
Em 1840, o Governador
Definiu que a iluminação
Tivesse muito resplendor
Pelo recurso de lampião.
Então, estabeleceu 101
Usando azeite de peixe,
Porém, somente alguns
Usufruíam da luz desses.
Confirmada a deficiência
Da luminária de S. Paulo,
É óbvio o Governo pensa
Num iluminar mais claro,
Sem livrar o romantismo
Que realmente se sairia,
S. Paulo ficaria pensativo
Como já vive nestes dias.
Alguém pode perguntar:
“Onde está a linda lua
Que vinha nos iluminar?
Cadê aquelas boas ruas
Iluminadas por lampiões
Com a luz avermelhada?
Cadê o tempo dos varões
Que falavam na calçada?
Cadê os amigos animais:
Os cachorros e os gatos?
Onde estão os vegetais
E as aves: os pássaros...?”
Alguém é de falar assim:
“S. Paulo tem sabedoria,
O romantismo teve fim,
S. Paulo recorda os dias
Iluminado por lampiões,
Pelo sol e pela linda lua.
S. Paulo viveu emoções,
Viu as crianças nas ruas
Que se divertiam felizes.”
Obviamente em S. Paulo,
Eu sei que muitos dizem:
“Com os amigos não falo.
Às vezes eu nem os vejo.”
S. Paulo é muito bonito,
Mas o cantinho sertanejo
Dá-me tempo para isso.
Com tudo isso S. Paulo,
Um forte abraço para ti.
Com muita alegria falo:
És a melhor das que já vi.
Mário Querino - Poeta de Deus
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