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Nas minhas andadas
Pelas margens do rio,
Lágrimas entornadas
E um grande calafrio.
Vi água apodrecendo
Sem servir para beber,
Vi os peixes morrendo
E nada eu pude fazer.
Este rio era tão bonito
E repleto de água boa.
Sentimental eu redijo
Para todas as pessoas
Que sofrem como eu.
Quando eu vejo o rio
Peço ao Senhor Deus
Que sempre dê o brio
Ao povo de Bananeiras
E de toda esta região
Que sofre a vida inteira
Ao ver a triste situação
Do querido Rio Aipim.
Que hoje vejo morrer,
Eu nunca vi tão assim
Como todo mundo vê:
A água cheirando mal,
Sem seguir o destino,
Chora de dor o pessoal
No cantinho nordestino.
O povo lembra o tempo
Da fama do Rio Aipim.
Porém, neste momento
O rio chegou o seu fim.
Mas vamos falar pra Deus
Com fé e confiança assim:
“Senhor, nosso rio morreu,
Ressuscita nosso Rio Aipim!”
Mário Querino – Poeta de Deus
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