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Um amigo me perguntou:
“Qual a coisa pior do mundo?”
Eu disse: Trabalhar num setor
Sem um prazer profundo,
Onde todos falam diferentes,
Uma língua incompreensível
A ponto de deixar a gente
Pensando algo terrível.
Tudo que fazemos na vida
E prejudica ao irmão,
Isso também nos motiva
Uma terrível desunião.
Então o bom profissional
Deve ter os seus limites,
Ter um respeito especial
E jamais trabalhar triste.
Também deve respeitar
Aos colegas da entidade,
Valorizar a ética e não ficar
Comentando em sua cidade.
Qualquer operário tem
A sua devida importância.
O Faxineiro é alguém
E tem a sua boa elegância.
Os funcionários chegando
E achando o portão fechado,
Todos ficarão comentando:
“Será que hoje é feriado?
Por que o Porteiro não está?
Na verdade o Porteiro
É o melhor deste lugar,
Sem, ficaremos o dia inteiro
Ou até ele aqui chegar!”
Então todos são importantes
Para tudo isso funcionar
E ter a produção constante.
Já pensou o Diretor chegar
E encontrar o setor sujo?
Obviamente, bem não ficará
E diria: “Penso que sou tudo,
Todavia, vejo que o Faxineiro
Agora seria muito essencial.
Como passarei o dia inteiro
Nesta sujeira descomunal?”
Porém, para isso acontecer
Precisamos falar uma língua
Para todo mundo entender
E trabalhar na paz divina.
Na minha boa concepção
Todos dependem dos outros.
Se o Faxineiro não tivesse ação,
A Entidade seria lugar de porco
E não de pessoas inteligentes,
Que procuram uma limpeza
Para que o ambiente
Demonstre sua fama e beleza.
Mário Querino – Poeta de Deus
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