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Quando eu me aposentar
Vou deixar este portão,
Bote outro no meu lugar
Que eu não venho não.
Já faz tempo que eu
Vivo abrindo cadeado,
Este trabalho meu
Me deixa estressado.
Quando eu me aposentar
Só vou escrever poesia,
Quem quiser venha lidar
Neste portão todo dia.
Vou construir um jardim
Cheio de planta com flor,
Quero ter perto de mim
Maria José, o meu amor.
Vou esquecer o passado
E viver o nosso presente,
Não vou abrir cadeado
Nem vou lidar com gente.
Vou me sentar na praça
Com caneta e papel,
Redigirei com fé e graça
Sob o maravilhoso céu.
Vou contemplar o povo
Com um olhar perfeito,
Redigirei tudo de novo,
Tudo que tenho direito.
Quando eu me aposentar
Tudo vai ser alegria,
Haja papel para rabiscar
E gente para ler poesia.
E aguente a memória
Do meu Computador,
Se for débil não terá gloria,
Pois do jeito que estou...
Haja muita tinta de caneta
E papel de rascunho,
Haja espaço no Planeta
E aguente o meu punho.
Mário Querino – Poeta de Deus
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