Brad Galvão, neto do Poeta Mário Querino |
Um amigo fez uma reflexão
Sobre a ideia do Poeta
E perguntou assim:
“Como fez uma obra desta?
É uma pura realidade,
Cada ser tem o seu mundo,
Tem o seu orgulho e ódio
E tem o seu amor profundo,
Tem o seu modo de pensar,
A sua maneira de agir,
Tem o seu medo de se deter
Debaixo de algo que pode cair,
Tem a sua coragem de estar...
Tem a sua segurança,
Tem a sua grande cisma
E tem a sua confiança,
Tem a sua hora de briga,
Tem o seu tempo de paz,
Tem a sua boa felicidade
E a desgraça que sempre cai
Sobre qualquer ser vivente,
Tem a sua sabedoria,
Tem a sua ingenuidade
E também a sua alegria.
Tem a sua grande tristeza,
E tem a sua vil doença.
Como o sábio faz perfeito,
O louco tem a sua experiência.
Exemplo, o sábio contempla
Um avião voando sob o céu,
Acha que nunca vai cair,
O louco sai que deixa o chapéu,
Com medo de o avião cair
Sobre a sua cabeça.
É uma ideologia do louco,
Talvez, isso não aconteça,
Mas o avião cai sim,
Tanto na ideia do louco
Quanto na do sabido
Que fez com saber e gosto!”
Então respondi assim:
Ainda bem que você
Entendeu tudo isso
E procura agora fazer
Seu labor com inteligência.
Nós temos vários mundos:
O mundo da Tecnologia,
O mundo dos iracundos,
O mundo da paz e amor,
O mundo da Ciência,
O mundo da prosperidade
E o mundo da violência.
Tem ainda outros mundos
Que nem dar para citar,
Existe o mundo da loucura
E nele a gente já está.
Por que eu falo assim?
Porque ninguém entende
Ninguém que procura
Mostrarar o que pretende
Para ter o mundo melhor.
Então vivemos sim,
Neste mundo de confusão.
Você é igual a mim,
Reflete com precisão,
Analisa muito bem
E enxerga tintim por tintim.
O mundo que a gente tem.
E o seu mundo qual é?
Seja lá qual for,
Você deve considerar
Um “ser” obra do Senhor.
Mário Querino – Poeta de Deus
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