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Veja só a confusão
Que fiz para o Pregador,
Que fazia uma pregação
Com fé e muito fervor:
Estava andando pelas ruas
E vi um bom Pregador,
Fiquei ouvindo a fala sua
Depois meu coração perguntou:
“Como é o nome seu?”
Ele disse: “Pedro da Cruz.”
Eu disse: Sou Poeta de Deus,
Seu nome tem Jesus?
O Pregador respondeu:
“Não. Somente Cruz.”
Eu disse: Pelo saber meu,
O Senhor deveria ter Jesus.
O Pregador insistiu dizendo:
“Eu já disse que não tenho,
E você não está entendendo?
Abusado eu já venho.
Por favor, não me pergunta,
Já disse que não tenho Jesus!
Será que você não assunta,
Não ver que só tenho Cruz?”
Comecei a olhar nos olhos seus
Falei novamente assim:
Eu sou o Poeta de Deus,
Então responda para mim,
Se você tem Jesus amigo.
O pregador ficou irritado,
E falou muito agressivo:
“Você é um transtornado
Para não entender que eu
Não tenho Jesus?
Seu poeta de Deus,
Somente tenho Cruz!”
O assunto estava pegando
Um fogo descomunal.
E eu sempre perguntando.
Então chega o Policial
Para apagar o fogo.
Daí entra também na questão
E procura saber do povo
Qual o motivo da confusão.
O povo faz o comentário
Dizendo bem assim:
“Esse Senhor ordinário
Vem lá dos confins
Provocando este tumulto,
Fazendo pergunta besta,
Até parece um varão culto,
Mas inventa isso da cabeça
Para acabar com a alegria
Que estávamos gozando.
Meu Deus, que agonia
Este palhaço está causando!”
Então o Policial perguntou:
“Qual é a pergunta que conduz
A confusão do Pregador?”
O povo disse: “Se ele tem Jesus.”
O Policial muito inteligente
Disse: “O motivo é este,
Eu também sou crente.
E qual é o seu interesse?
Se ele não tem Jesus,
Pra que oferece aos outros?
Ninguém quer saber de cruz.
Ele está louco?”
O povo acreditou na Polícia
E achou a pergunta inteligente.
Todos que pregam a Justiça
Precisam de Jesus na mente.
Mário Querino – Poeta de Deus
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