Poeta Mário Querino 01/11/2017 |
Segundo um boato
A nossa água grátis
Vai ter outro rumo,
Terá bom destaque.
Não é de Internet
Esse boato que ouvi,
É da boca do povo
Do lugar onde nasci.
É um boato essencial
E vai melhorar a vida
Do nosso povo sim,
Que está tão sofrida.
Na minha casa não
Há água, pra limpeza,
Pra cozinhar e beber,
Porém, com certeza,
Minha querida esposa
Busca na casa vizinha,
Que tem uma cisterna
Agora a história minha
Vai mudar o seu rumo.
Pois nossa água já foi
Entregue com precisão
Para a empresa, depois
Vamos se acostumar
Pagando uma taxa sim,
Só assim poderemos
Usar tintim por tintim.
Alguns que se acham sim
Poderosos neste lugar,
Agora estão revoltados
Porque água vão pagar.
E não vão molhar roça,
Não vão molhar capim,
Não lucrarão livre a custa
Deste povo e de mim.
Este boato não é não,
Coisa de Internet,
É a conversa do povo,
E todos se interessem
Para pagar esta água,
Senão a Prefeitura vai
Gastar só com nobres,
E nas torneiras não cai
Nenhum pingo d’água.
Pagando podemos sim
Cobrar quando faltar,
Acho que não será ruim.
Ruim é a Prefeitura ter
Tanta despesa e o povo
Sem água nas torneiras,
Devemos visar o novo
Método para melhorar
A nossa vida no Distrito.
Não aceitem reunião
Para tirar vocês disso.
Porque é a única saída
Para ter nas torneiras,
Uma boa Água todo dia
No Distrito de Bananeiras.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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