Poeta Mário Querino 20/12/2017 |
No passado era insueto
Doutor em nosso país,
O povo não tinha perto,
Porém, vivia muito feliz,
Usava a Ciência Natural
Que se saía muito bem.
Claro que existia o mal
Que trucidava também
O povo daquele tempo.
Minha mãe tinha filhos
À vontade, no momento
11 ainda seguem trilhos
Por vários lugares do
país.
Como ela era analfabeta,
Contudo, vivia muito
feliz,
Deus indicando coisa certa
Para ela controlar os
filhos,
E aguentar o seu marido
Que também o seu trilho
Era complicado, assim
digo.
Então, quando um cisco
Caía no olho de um de nós,
No momento ela fazia isso:
Ia no quintal sem alçar
voz,
Apenas pegava a semente
De alfavaca e botava sim
Dentro do olho consciente
Que o cisco teria um fim.
Hoje, com tantos doutores
Alguém com um cisco
No olho e sentindo dores,
Também já fez tudo isso.
Porém, uma sementinha
Que limparia o seu olhar,
Causou nesta terra minha
Uma decepção sem par.
Pois a semente se ligou
Dentro do olho de alguém
Que essa prática usou
Contudo, não se saiu bem.
Porque com apenas 3 dias
A semente germinou,
Foi crescendo, crescendo
E numa árvore se formou.
Como as raízes já estavam
Prejudicando o seu olhar,
Alguém agora já procurava
Um bom Doutor no lugar
Que tivesse competência
De lhe arrancar pela raiz
A árvore que hoje tenta
Tirar sua visão neste
país.
A semente que limparia
A sua agitada vista,
Lhe tirou toda alegria,
Pois lhe causou injustiça,
Sendo presa no olho sim.
E agora, o que fazer?
Na árvore dará um fim
Quando o Doutro obter
Nas suas mãos? Verdade,
Isto nunca tinha sucedido
Na vida da humanidade.
Ora, nunca tinha nascido
Semente no olho do povo,
Mas agora isso já sucedeu.
Doutores do Sistema novo
Reconhecem que é de Deus
Todos os planos desta
vida.
Claro, o costume provoca
Consequência que duvida
De gente que não gosta
De usar a Ciência passada.
Hoje em dia há doutores
Até dentro de nossas casas
Para tirarem nossas dores.
É muito bom tudo isso,
Contudo, é um perigo sim,
Pois só enxergam o cisco
Que ainda está em mim,
Todavia a sua visão é
esta:
“Eu enxergando bem,
Nada mais me interessa,
Se virem os outros
também.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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