Poeta Mário Querino 15/02/2018 |
Observando meu Distrito,
E vendo a falta de água
No Rio Aipim e riachos,
Eu fiz um estudo e nada
É melhor que divulgar.
Vendo que o rio nasce
Na área alta do Distrito,
E desce com destaque,
Eu intuí que para minar
Precisa de uma pressão,
No caso, uma nascença,
Que tem muita precisão.
Mas no tempo presente
Furam poços artesianos,
O qual tem vasão d’água
Alta no cantinho baiano.
Agora, assim pergunto:
Como pode a nascença
Liberar a sua água forte
Se o lençol já enfrenta
Sim, várias perfurações
Na parte mais baixa?
Como terá força a água
Para sair na parte alta,
Se furos tiram a pressão
Do lençol que é preso
Dentro da terra?
Sairá como? O segredo
Está revelado, só basta
Analisar bem melhor
E chagar essa conclusão,
Pois vejo que ficará pior
Daqui mais um tempo,
Com mais perfurações
De poços artesianos
Em todas as regiões.
Ainda não era tempo
De perfurarem poços
Assim no pé de serra,
Todavia, isso mostro.
Por exemplo, se encher
Uma bexiga d´água,
Furar na área superior,
Ora, a água será jorrada
Para cima com pressão.
Contudo, se fizer furos
Na parte de baixo,
O de cima ficará seguro?
Melhor dizendo, forte?
Então será essencial
Analisar esse negócio
Para o líquido Natural
Não falte para os seres
Vivos. No futuro será
Causa de uma briga,
Porque a água ficará
Inteiramente escassa.
Hoje em dia ainda tem
A perfuração de poços,
Mas isso não irá além.
Porque a tendência
Da água é descer,
E com essa perfuração,
Como na serra nascer?
Esta é a visão poética
Do Poeta Mário Querino,
Que vive em Bananeiras,
Cantinho nordestino.
Contudo, eu não quero
Me intermeter nisso,
Pois não é a minha área,
Mas o lucro está visto.
Mário Querino – Poeta de Deus
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