Poeta Mário Querino 12/02/2018 |
Hoje, eu peguei a caneta
Para escrever sobre algo,
O fone chamou, a cabeça
Tirou o sentido, sentado
Tentei me lembrar sim,
Porém, não me chegou
Na lembrança pra mim
Redigir feliz e com vigor.
Como eu não sou besta
Para perder meu tempo
Esperando minha cabeça
Se lembrar de eventos,
Comecei a rabiscar feliz
E saiu essa boa poesia,
Que já mostrei ao país
Com prazer e alegria.
Pois tenho em mente
Que um minuto perdido,
Na vida dum inteligente
Ou mesmo dum sabido,
Será um grande prejuízo.
Então, não sou besta
Para ver tempo perdido
E esperando a cabeça
Recordar fato ou algo
Que eu queria escrever
E me foi bloqueado
Para não desenvolver.
Já termino este texto
E a minha cabeça não
Recordou. Não perco
Tempo, faço descrição.
Se em outra hora eu
Tiver a graça de lembrar
E o Senhor meu Deus,
Permitir, vou divulgar.
Se não, eu não ficarei
Quebrando a cabeça,
Buscando o que não sei,
Porque não sou besta
De perder tempo. Tenho
Outras palavras na mira,
Que sempre eu venho
Querendo usá-las, e tira
De tempo o destaque.
Então, que espere agora
O que ficou no blecaute
Para se exibir outra hora,
Se caso, queira aparecer.
Se não, há várias palavras
Para eu lhes escrever
Com sorriso ou lágrimas.
Jamais eu fico pensando
O que vou escrever aqui.
Quando estou visando,
Palavras começam a vir,
E eu como Poeta, vou
Apenas digitando sim,
No cordial computador
Ou uso tintim por tintim
A pena. Se tem palavras
Que querem ser amigas,
Por que vai ficar parada
A obra? Está escondida
Lá no fundo do coração
E não quer vir a mente,
Pra ser escrita no sertão
Pelo Poeta consciente,
Fique por mais um dia
Sem me aparecer.
Claro, não sai na poesia,
E também ninguém ler.
Mário Querino – Poeta de Deus
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