Poeta Mário Querino 20/09/2018 |
Alguém perguntou assim:
“Por que você não gosta
De se divertir no Distrito?”
Qual é a minha resposta?
Não deveria ser outra,
A não ser esta que dou:
Sempre me divertindo
Neste lugarejo estou.
Você quem acha que eu,
Não me divirto mais.
Porém a minha vida é
Feliz e muito satisfaz
O meu coração assim.
Se o povo achasse certo
Meu pensar no Distrito,
É óbvio, meu intelecto
Seria um precisado robô
Aqui em Bananeiras.
Mas como o meu pensar,
Tem sim, outra maneira,
Obviamente é diferente.
E por fazer a diferença,
É impossível outro ser
Ter intelecto que pensa
Como penso no Distrito.
Se entre mil tivesse sim,
Um pensamento à-toa
Como acham em mim,
De fato, o mundo seria
Outro, não com a Ciência
E a Tecnologia que tem,
Mas com a consciência
Votada para o bem-estar
De todos, e não para si.
É Isso que traz achaque
E almejam eu se divertir.
Claro, eu contemplo sim,
O mundo e vejo que não
Dar para sermos iguais.
Por isso a minha opinião
Nunca vai combinar não,
Com a sua, porque robô
Não sou na face da Terra,
A minha mente o Senhor
Deus todo dia acaudilha
Para que eu não pense
Como todos, pois a vida
De cada qual é diferente.
Se o povo pensasse igual
O mundo não estaria
Repleto de tudo que há
Na face da Terra neste dia.
Pensou, se todos fossem
Loucos? Quem seria logo,
Um Doutor Psiquiatra
E também um Psicólogo,
Pra ouvir tantas besteiras
Que a mente libera sim?
Já pensou, eu ser igual
A todos vocês até o fim?
Quem seria neste Distrito
O Poeta de Deus?
Então, o meu intelecto
Já comanda todo o meu
Abalo, sem intrometer
No movimento alheio.
Quem quiser se divertir,
Faça isso, todavia, creio
Que eu sou um diferente,
E não sou nenhum robô
Para copiar de alguém
A vida que deu o Senhor.
Eu tenho outro costume,
Minha natureza é outra,
Posso está até tapeado
Ou sendo a pessoa louca
Pra viver sim, deste jeito.
Porém, ninguém vai
Mudar as minhas ideias,
Nem vou querer jamais
Virar as de meus irmãos.
Eu devo mostrar a saída,
Para alguém viver bem,
E manter uma boa vida
Durante este tempo sim,
Que há no planeta Terra.
Me divirto muito, ó cara,
No amada pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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