Poeta Mário Querino 05/09/2018 |
Eu fiz uma experiência
No centro da praça.
Botei o meu celular
Repleto de fé e graça
No banco que existe
Ao lado do Quiosque,
Ora, pra saber quem é
Mais honesto e forte.
Mas fiquei ali de lado
Observando o celular.
Um louco chega perto
Olha pra lá e para cá,
E olhando para mim,
Indagou com prazer:
“Este celular é teu?”
Eu não podia cometer
Uma mentira ciente,
Mas disse: Pode levar...
O louco respondeu:
“Não é meu, vou roubar,
Se a Polícia me prender?
Tu tá doido? Não, não...
Deixo aqui, não é meu,
Eu não sou um ladrão.”
Então fiquei pensando
E coçando a cabeça.
Após fiz uma pergunta:
Há doutores no Planeta
Que não tem bom siso
Como o louco mostrou
Ao Poeta de Deus.
Por que ele não levou
Esse celular que estava
Ali no banco da praça?
Ele não é um louco?
Por que vê com graça
E uma boa finalidade?
O caráter não depende
De nenhum Diploma,
Isso o povo já entende
Aonde quero chegar,
Sabe que a corrupção
É de natureza humana
E cabe esforços, irmão,
Para não ser um fraco.
O louco é mais sabido
Do que esses doutores
Que furtam o querido
País? Por isso comento
Que não vale estudar
Pra ter o Reino do Céu,
E sim, obedecer Jeová.
Não há erro inocente
Vindo de um Doutor,
Tudo que ele praticar,
Antes ele já planejou.
Então, se o louco sabe
O que é certo e errado,
Um Doutor é inocente?
Ele deve ser castigado.
Mário Querino – Poeta de Deus
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