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| Poeta Mário Querino 24/09/2018 |
Eu conto uma história
Muito interessante
Que adveio na cidade,
Um lugar importante.
Então, num Templo
Entrou um cara assim:
Com barba comprida,
E short, não era ruim,
Claro, na sua cabeça
Havia pano amarrado
E só mostrava o rosto.
O povo assombrado
E com muito medo,
Começara ler a Bíblia.
Até o Orador temera,
Mas era gente amiga
Que cruzava a cidade
À procura dum Hotel,
Para se hospedar sim.
Se um cara fez papel
Pra causar tanto medo,
Imagina, se Satanás
Aparecesse no meio
Desse povo que traz
Tanta fé e convicção
Em Jesus Cristo, Filho
De Deus, nosso Pai!
Muitos seguem o trilho
Da fé, mas na hora H,
A fé vai de água abaixo,
E invés de acolher bem
O cara, perde o sapato
De correr com medo.
Muitos mostram a fé,
Dentro de um Templo,
Mas se Jesus de Nazaré
Fizesse uma brincadeira
Para testar esse povo,
O Templo ficaria vazio,
Pois perderiam o gozo
De estar dando glórias
A Deus. Agora indago:
Se apenas um homem
Que surgiu disfarçado
Fez medo aos cristãos,
Imagina Satanás,
Que não tem a cara
De homem e não faz
Uma ação com calma
Nem com piedade.
É bom ser um cristão
E viver numa cidade
Entre algo atraente,
Ruim é encarar o mal
Sem a fé no Poder
De nosso Pai Celestial.
Penso que um cristão
Deve resistir o mal,
Pois quem tem medo,
Morre de medo. É real
Esta história, sucedeu
Numa pequena cidade.
Quem ficou com medo,
Ao ler, na verdade,
Vai se lembrar do fato,
E levar ao pé da letra,
Que seu medo foi algo
Que surgiu na cabeça.
Pois o cara era gente
Boa, que cruzava sim,
Essa cidade tranquila,
Com júbilo e fé, a fim
De conhecer a região.
Povo de Deus, se tem
Medo dum cara assim,
E do Diabo, que vem
Para roubar e destruir?
O povo anda chocado
Que, até cara bom faz
Medo ao vir disfarçado.
Mário Querino – Poeta de Deus
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