Poeta Mário Querino 14/11/2019 |
Alguém indagou assim:
“És filho de D. Dedé?”
O que eu responder,
E qual resposta quer
Ouvir alguém de mim?
De fato, pode trazer
Polêmica ao mundo
E gente até dizer:
“Como pensa assim
Referindo a mãe sua,
Com relação ao pai,
Sem ela sair na rua,
Imagina das outras...
O cara é muito louco,
Se julga a mãe assim,
Apreciará os outros?”
Não estou julgando
Nem duvidando não,
Pois ela deu luz a 13,
Eu e os meus irmãos.
Mas não vi nenhuma
Relação sexual não,
De meus pais antes
De eu surgir no chão,
E também nunca fiz
DNA para comprovar
Ser filho de D. Dedé
E de Antoninho. Será
Que nunca li a Bíblia,
Nem assisti televisão?
O que a Bíblia relata,
Do juízo de Salomão?
Quem notou Ratinho,
Certamente, intuirá
Que pra não ser filho,
Não precisa falsificar,
Só basta um engano
Para ocultar o ilícito
Entre pai, mãe e filho
No meu bom Distrito,
E em qualquer parte
Deste planeta Terra,
Principalmente aqui,
No meu pé de serra.
Jesus foi nascido sim,
Como filho de José,
E eu já tenho ouvido
E lido com muita fé
Que Ele não é não,
Filho de São José,
E Maria foi escolhida
Só para dar Luz, e é
Meditada como Mãe
De Jesus, sem dúvida.
Então, penso assim:
Não vemos cair chuva
Somente do alto Céu.
Alguém pode dizer:
“O cara enlouqueceu,
Quem já se viu chover
Senão do Céu, ó cara?”
O que devo responder
Sem sair da realidade
É o que eu vou dizer:
Na minha singela casa
Tem um chuveiro,
E todo dia chove sim
No singelo banheiro.
Então, como já chove
Nesta casa, contínuo,
Sem cair água do Céu,
Poderá vir um menino,
Não filho de D. Maria
E de Mário Querino.
Não existe impossível
Para nosso Pai Divino.
Como surgiu no leito
Da dona que trocou
O filho pelo da amiga,
E a confusão custou
Fato ao rei Salomão,
Julgando com atitude
Sábia e inteligente,
E definiu com virtude
A questão da mulher
Que brigava pelo filho
Trocado na aurora
Onde não havia brilho
Para ser apreendido
Esse tal movimento
Da troca entre elas,
Que nesse momento
Um dos filhos estava
Morto no seu leito,
E o da amiga vivo
Com olhar satisfeito.
Ora, Jesus contou sim
Que, se uma pessoa
Olhar para outra,
Sem a intenção boa,
Já cometeu adultério.
A minha mãe era bela,
Meu pai não era santo,
Daí, se deitou com ela
E me gerou tão ditoso,
E após 9 meses, nasci
Repleto de inspiração
Poética, sem sair daqui.
Mas somente um DNA
Provará e comprovará,
Eu ser filho de D. Dedé
E de seu Antoninho. Há
Sempre uma surpresa
No planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Os nossos pregadores
Confessam que são
Filhos de Deus. Certo,
Todos eles têm razão,
Pois conheço Pregador
Que tem vergonha dos pais,
Um cara desse não tem
Certeza, e ter não vai,
Mesmo fazendo um DNA.
Pois nem o Laboratório
Lhe prova e comprova,
Pois não deixará notório
Que é um filho dos tais.
Então, biologicamente,
É um filho amado deles,
Mas o coração e mente
Estão renunciando sim.
Então, até o meu amor,
Sou filho de D. Dedé
E de Seu Antoninho, vou
Os considerar sim
Até eu morrer na Terra.
Mas a convicção, cabe
Ao DNA no pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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