Poeta Mário Querino 22/11/2019 |
Muita gente
acha eu
Um cara
muito sério,
Porém, não,
nem ser
Neste mundo
quero.
Pois é através
da vida
Cheia de
brincadeiras
Que eu faço
poesias
Aqui em
Bananeiras.
Obviamente,
devo ter
Controle nas
palavras,
Na
gargalhada e gesto
E não ser
demasiada
A minha brincadeira.
Porque tudo há
limite,
E não devo extrapolar,
Senão, eu ficarei
triste.
Então, por querer
falar
Palavras edificantes,
Ainda na
brincadeira,
Ouvi algo importante:
“Quando esse
cara
Ficar um velho,
acho
Que ninguém aturará,
Porque seu bate-papo
Já é muito
sério sim,
E quando for
idoso,
Vai querer determinar
Algo para
nosso povo.”
É claro, já fui
um cara
Sim, triste
no passado
Quando errado
vivia,
Alegrando sim
o Diabo
Visando a
minha alma,
Por ser moço
influente
Na Sociedade,
porém,
Fiquei louco
e urgente
O Diabo me repudiou
Por não ter
mais futuro.
Pois passei
a ser à-toa,
E o Diabo vê
inseguro
Seu alto
investimento
Num cara
como sou eu.
Então, ele
me deixou
Porque o
jeitão meu
Não influi o
seu povo.
E é perda de
tempo,
Ele fazer
tanto gasto
Ou alto investimento
Num cara com
outra
Ideologia assim.
Então achou
melhor
Se esquecer de
mim.
Por isso
quando vem
O pensamento
mau
E eu faço
algo bom
A favor
deste pessoal,
O Diabo olha
para mim
E fica aguçado
comigo,
Por pensar
tão mau
E fazer para
os amigos
Coisas
encantadoras.
Às vezes eu
até chego
Em casa
contente,
Quando falo,
recebo
Um sorriso de
Paz
E Amor de Maria
José,
E o Diabo observando,
Se a minha
postura é
Como todo
mundo vê,
Quando ando
na rua
E converso
com gente
Com a
ideologia sua.
Pois ele tem
costume
De acompanhar
gente
Que sai da Igreja
feliz,
E em casa é
diferente,
Incide grande
conflito
E o Diabo
fica pulando
De alacridade
e prazer,
Pois estavam
orando
E ao chegar
em casa,
Começaram a
brigar
Por dinheiro
e ciúme,
E o Diabo
fica a pular
Com prazer e
alegria.
Como ele não
vai
Com esta
minha cara,
Me observa e
logo sai.
Pois não dou
chance
Para ele me
induzir,
Pela
primeira palavra
Ouvida, sei
discernir
Se é vinda
de Deus,
Se é saber
humano
E se é coisa
do Diabo
No cantinho
baiano.
Daí o
Espírito Santo
Manda eu continuar,
Se o recinto
for meu,
Senão, eu
saio de lá.
Por este
motivo sou
Um cara
à-toa,
Sem a tal
influência,
Mas vivo
numa boa,
Ainda vivendo
assim.
O Diabo não é
besta,
Não investe
inseguro.
Por isso usa
a cabeça
Que adota a ideologia
Que ele
então quiser,
Com tristeza
ou ledice.
Como Jesus
de Nazaré
É meu eterno
Amigo,
O Diabo fica
aguçado,
Tem que me
engolir
E colocar o
seu rabo
Entre as
pernas e sair,
Pois não dou
chance
Não. Ele quer
me ver?
Veja, porém,
distante.
Ele não tem
nada não,
Para me deslumbrar,
Ele é um
à-toa,
E não vai me
agradar.
Então, que fique
por lá
E eu ficarei
por aqui.
Sigo o meu
caminho
Sem nada a
ele pedir.
É claro, não
me falta
Nenhuma brincadeira
Dentro do meu
limite
Aqui em
Bananeiras.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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