Poeta Mário Querino 30/11/2019 |
Numa cidade pequena
Havia um rapaz feliz,
E por grande paixão,
Ficar com a moça quis.
E conviveram 20 anos
Longe de problemas
Causado por ela no lar.
Agora, me entendas,
Aonde quero chegar,
Sem sair da realidade
E do costume humano,
Entre essa “Sociedade”?
Então, para redigir sim
O lance no pé de serra,
Não é preciso relatar
Neste planeta Terra,
O nome da cidade não,
Que acontecera o fato,
Embora, seja aético,
E algo assim não faço.
Ora, depois de 20 anos
De convivência ilícita,
O casal já com filhos
Jovens, fez coisa bonita
Que agradou a Deus
E a todo mundo,
Deixaram o amancebo
E revelaram profundo
Almejo de união justa.
E assim, o casamento
Foi realizado ditoso,
Muito contentamento.
Daí então, esse esposo,
Como era de costume,
Tentou agredi-la sim,
Por um intenso ciúme.
Porém, caiu do cavalo,
Como minha mãe dizia,
Quando algo não era
Justo e nem favorecia.
Ora, a esposa arregalou
Os olhos, e já botando
O dedo no nariz dele,
Sem dó foi mandando
Os 613 mandamentos
Da Palavra de Deus,
E os outros criados sim
Por homens. Isso valeu
O seu reconhecimento
Como esposa do cara,
Porque dentro das leis
Para o esposo declara
Com muita autoridade,
Sem dar chance não,
Para o cara contrapor.
Daí ele ficou no chão,
E ainda escutou dela:
“Ó cabra-macho, venha
Agora tocar em mim!
Vais pra Maria da Penha... ”
Mário Querino – Poeta de Deus
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