Poeta Mário Querino 19/11/2019 |
Alguém indagou assim:
“O que leva uma pessoa
Eliminar outra na Terra?”
Respondi: Nada é à-toa,
Pra tudo há um motivo,
E cada caso é um caso.
No intelecto humano
Há algo certo e errado.
O homem inteligente
Que caça a sabedoria,
Sabe discernir bem
Aforismos de cada dia.
Até Jesus ficou irado,
E após agiu como Rei.
No mundo é obrigado
Tomar atitude. Eu sei
Que pagará alto preço,
Impossível de evitar,
Quem sabe, a Morte
Que rodeando já está.
Há fatos mais claros,
Como: inveja, ciúme
E o abuso de poder,
Mas isso é costume
De nossos ancestrais.
Ora, não há nada novo
Incidindo nestes dias
Entre o moderno povo.
Homens de Deus já sim,
Mataram muita gente,
Já invadiram cidades,
Já falsificaram cientes.
Ninguém desde o início
Da criação do mundo,
Já cumpriu os preceitos
De Deus. Sou iracundo,
Dependendo do tempo
Ou da minha situação.
A minha mãe já dizia:
“Quem faz um ladrão
É a situação.” Daí então,
Ninguém faz nada
Sem haver um motivo,
O Senhor Deus já sabe
De cada vivo na Terra.
Não seria nada novo,
Se eu atentasse crime,
É óbvio, acha o povo...
O Espírito Santo aclare
A vida e pensamentos,
Para que eu não seja
Não, um mau elemento
Somente por besteira
Neste bom pé de serra,
Já entendo muito bem
Que, tudo nesta Terra
É sim, algo temporário,
Seja mulher, filhos,
Noras e netos também,
Mas a Justiça no trilho
Meu, deve permanecer.
Que eu viva muito bem
E deixe os outros serem
Ditosos aqui também.
Alguém pode indagar
Novamente: “Por que
Até aqui é consciente?
O que eu responder?
Porque estou plácido
Sem nenhuma agitação.
Por isso não há razão
De fazer contra o irmão
Algo. Mas ninguém sabe
O que se passa não
(A não ser o Senhor),
Dentro do meu coração.
Mas minha mãe dizia:
“Não cutuque cobra
Com vara curta,
Pra não ver coisa nova.”
A minha mãe era sim,
Uma mulher leiga,
Mãe de 13 filhos,
E com jeito de meiga
Cuidava bem de nós,
Que até agora tenho
10 irmãos vivos,
Os outros 2 só venho
Citar com alacridade,
Porque ainda crianças,
Eles dormiram e até
Agora só lembranças.
Mas não vivo triste
Por não tê-los aqui.
Quem sabe, estejam
Bem, e não queiram vir
Participar da herança
Que nosso pai deixou.
De fato, não deixaram
Nada, mas hoje estou
Revelando para o povo
Que nem neles fala,
Mas tiveram luz do Sol
E da Lua bem clara.
Eu também era sim,
Para ter ido antes
De 1 ano de idade,
Mas algo importante
Deus tem para revelar
Durante os meus dias
Que passarei na Terra,
Entre tristeza e alegria,
Aliás, eu não penso
Mais em tristeza,
Nem que a vaca tussa,
Como dizia com clareza
Minha prima Luciana,
Quando ela era criança
No Bairro dos Pimentas.
Isso traz lembranças
Do Município paulista,
Intitulado Guarulhos.
Por isso hoje relato
Com Amor e Orgulho
De lembrar a mocidade
Que vivi em São Paulo,
1 ano e poucos meses,
E com razão eu já falo...
Mário Querino – Poeta de Deus
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