Poeta Mário Querino 07/11/2019 |
Um Evangelista
andava
De porta em
porta,
E apregoava a Palavra
E logo lhe
veio reposta.
Então chegando
à casa
Dum homem de
Deus,
Bateu palmas
agitadas
E após deu o
grito seu.
Daí o homem
de Deus,
Saiu para lhe
atender
Conforme o
gosto seu,
O Evangelista
ao dizer:
“Cuide, ó
senhor, vem
Logo abrir o
portão,
Porque agora
ninguém
Aguenta este calorão!”
Daí o homem
de Deus
Indagou: “Meu
irmão,
O senhor,
algum dia leu
Jonas, sobre
vindicação,
Quando a mamoneira
Secou, e ele
achou ruim,
E Deus sem
brincadeira
Para Jonas
disse assim:
'Você está
com dó
De uma mamoneira,
Que não lhe
custou
Trabalho...?' Primeira
Pessoa que
rezinga
Neste portão
assim,
É o senhor
que ensina
Ser paciente
até o fim.
Então, eu
não entendo
O que um ser
humano,
Quer para
seguir sendo
Neste cantinho
baiano
Uma pessoa
satisfeita
Com a Vida, Natureza,
E a sua Missão
aceita,
Mas sem uma
certeza
Que Deus
pode fazer
Tudo, até o impossível.
Hoje em dia,
posso ver
Moleza, por incrível
Que pareça,
mas é isso
Mesmo,
ninguém quer
Mais o Sol
no Distrito,
Nem aquele
que tem fé
E “sabe” que
este Sol é
A Luz do
mundo sim,
E 1 só minuto
não quer,
Esperar alegre
por mim,
Que controlo
o portão.
O que me faz
matutar
Entre os meus
irmãos,
É que, antes
eu via ralar
Numa roça de
feijão,
Milho e tudo
que há,
E hoje, faz
reclamação
Pra 1 minuto
não ficar
Esperando no
portão.
É claro, usa
protetor,
E não mais o
carvão
Do roçado no
interior.
Usa guarda-sol,
ainda
Chega de
carro sim,
Com bênçãos
divinas,
Mas se
queixa a mim. ”
Mário
Querino – Poeta de Deus
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