Hoje ao
chegar no setor
Do meu
trabalho, fiquei
Sim parado e
refletindo
No que até
aqui passei.
Com muita fé
eu olhei
O longínquo
Céu azul
Que cobre
Bananeiras,
Cantinho de
Pindobaçu.
Obviamente,
a distância
Da minha
casa à Creche,
Não é tão
grande, mas
Pelo tempo
me parece
Que é uma
trilha longa
Que, quando percorro
E na
entidade eu chego,
Digo: Deste
jeito morro,
Eu cheguei totalmente
Cansado e de
pernas
Doidas. Isso
só me faz
Refletir na
trilha Eterna.
Agora, assim averíguo:
Se o
percurso só tem
Uns 200
metros, e fico
Cansado e
mal também,
Pra chegar
até à Creche
Da querida Bananeiras,
Achas que
vou aguentar
Subir essa
alta ladeira
Que existe
entre a Terra
E o cobiçado
Céu?
Não será
melhor viver
Sempre como
tabaréu,
E esperar
todo mundo
Subir com a civilidade,
E quando
estiverem lá
Jesus sentir
saudades
E perguntar bem
assim:
“Cadê o
Poeta do Distrito
Intitulado Bananeiras,
Que eu não tenho
visto
Aqui?” Ora, os
civilizados
Responderão contentes:
“Jesus, ele é
muito louco,
Para que
entre a gente?”
Daí Jesus
Cristo objetará:
“Mas existem
os loucos,
Para enlear
os sabidos,
Me esperem
um pouco
Que eu já vou
chamá-lo
Para ele
relatar eventos
Que advirão
no último
Dia. Porém,
há talentos
Em vocês,
que ele tem?
Caso haja talentos
aqui,
Deixá-lo-ei para
fazer
Algo bom que
eu não vi
Se quer, um de
vocês
Fazendo por
Amor.
É óbvio, eu
o chamarei
Por querer dar
o valor...
Pois quando
andei lá
No planeta Terra,
Me rejeitaram
os lidos.
E lá nesse pé
de serra,
Ele sempre
faz justiça,
Vive
redigindo poesias,
Leva o meu
nome sim,
Para todos
com alegria,
Sem visar
alto salário,
Sem Hotel 5
estrelas,
Sem carro
importado,
Passa sua
vida inteira
Procurando estratégia
Para viver bem
melhor,
E deixar os
outros bem
Ditosos assim
ao redor.
Se vocês não
aceitam
O Poeta, por
ser louco,
Vou até a
sua casa sim
E ficarei lá
um pouco.”
Ora, redigindo
o texto,
Me lembrei da
história
Que Jesus
contou sim
E ficou na
memória
De muitos
nesta Terra.
Claro, o cara
tendo 100
Ovelhas, e
uma fugir
Do rebanho,
logo vem
E prende as
99. Daí vai
Procurar a que
saiu.
Então, eu
acho melhor
Viver aqui neste
Brasil
Como uma
ovelha livre,
Do que já ficar
preso
Na espera. Ora,
voltar
Ele vai, mas
o segredo
É sim,
somente esperar
O bom Pastor
regressar
E deixar com
liberdade,
Direito de
se alimentar
E fazer uma
caminhada.
Pois o
Pastor pode ficar
Muito tempo distante,
Quem das 99
vai cuidar?
De fato, são
indefesas,
As consequências
virão:
Fome e sede
até caírem.
E por que
minha visão
Acha que o
Céu é sim
Um lugar
muito alto,
E pelo que
eu percebo,
Me acho um
cara fraco,
Sem força para
subir
A ladeira
como antes?
Por isso
aqui ficarei,
Resignado e
tolerante.
E quando for
obrigado
Eu subir até
ao Céu,
Direi:
Jesus, não farei
Nada acima
do chapéu.
Então, a decisão
é tua,
Se quiseres
me deixar,
O que eu farei,
ó Jesus,
Só em ti devo
confiar.
Mário
Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 26/11/2019 |
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