Poeta Mário Querino 10/11/2019 |
Sonhei num Continente
Onde havia um rico País,
E um povo muito crente,
Pois vivia risonho e feliz,
Sem faltar nada na vida.
Porém o seu rei achou
Que tudo isso se sucedia
Por ser ele o Governador.
Daí começou a racionar
A água dos pobres irmãos,
Que recebiam sem pagar.
Por isso causou confusão
No País inteiro, sem mais
Controle no Comando.
Como nada ninguém faz
Sem Deus orientando,
Nesse País tudo ficou sim,
Complexo, tanto ao rei
Quanto a nação, e já ruim
O País, o rei disse: “Farei
Um decreto à partir sim
De agora neste meu País:
Quem lavar carro assim,
E calçada, o Decreto diz:
‘Agora, vais pagar multas,
Por falta de obediência
Ao rei e normas públicas,
Não terás não, clemência.’
Quando tudo melhorar,
Daí então, podemos sim,
Usar essa água que dá
Vida, sobretudo a mim.”
Como Deus sonda tudo,
Viu que o rei estava sim
Fazendo algo absurdo,
Porque tintim por tintim
Os ricos usufruíam bem
Dessa água, para Piscina,
Molhar Pomar que têm,
E molhavam sim, ainda
Pastos para os animais
Ficarem gordos e servir
De churrasco nos finais
De semana. Mas isso aí,
O rei fazia de conta sim,
Que não era esperdício,
Pois tintim por tintim
Era um lazer para ricos.
Que os pobres se danem,
Sem Água, sem Luz...
E também com grande
Fé e Amor por Jesus.
Como todos pagam sim
Pelo que faz na Terra,
Foi permitido algo ruim:
Outro rei subiu na serra
E contemplou o mundo,
Mas viu com os olhos
De invejoso e iracundo.
Daí soltou sim petróleo
No Mar sem qualquer
Dó, para que na Terra,
Respeitem sim a Fé
Pessoal no pé de serra
E em qualquer espaço
Do Universo que Deus
Criou. Então, eu faço
Poesia do sonho meu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário