Ninguém espere vida
Com segurança e paz,
Fora do comando sim
Do Senhor Deus e Pai.
E do jeito que o povo
Está agindo na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
A coisa já está ficando
Estranha e complica
A nossa convivência,
Porque a nossa Justiça
Já passa a mão sobre
A nossa cabeça sim,
Até tendo razão, pois
Inventaram os ruins
Costumes no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
E o pior costume já é
O tal Direito Humano,
Pois a pessoa pratica
Neste cantinho baiano,
Ciente do sofrimento,
Quando a Lei agir bem,
Mas não está nem aí
Porque proteção vem
Para passar a mão sim,
Sobre a sua cabeça.
Isso já acontece aqui
E em todo o planeta
Intitulado Terra. Então,
Ninguém espere mais
Convivência tranquila
Sem buscar o Deus Pai,
Para que Ele resguarde
A vida que vive entre
Tatas vidas no planeta
Titulado Terra. Sempre
Vamos sofrer ataques
E ficar decepcionados
Com os feitos de gente
Que vive ao nosso lado.
Mas o que fazer agora,
Depois deste Direito
Humano? Ora, só viver
Como Jesus, satisfeito
Com os anos que tem
De vida aqui na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
É sofrer calado e tocar
A vida para frente
Até Deus chamar para
Morar eternamente
No Paraíso prometido
Por nosso Jesus Cristo.
Ora, eu, Mário Querino,
Que vivo neste Distrito
Intitulado Bananeiras,
Estou cônscio de tudo
Que pode vir a mim.
Por isso já faço estudo
Para aprender suportar
As dificuldades e a má
Fé desta nossa Justiça
Que sempre vai passar
A mão sobre a cabeça
De gente que pratica
Infrações já consciente
Que driblará a Justiça,
Que não pode fazer
Nada nas mãos desse
Direito Humano, que
É de próprio interesse.
Pois minha mãe dizia:
“A gente tira a correia
É da sola.” Então, não
Interfiro na vida alheia,
Porque sou também
Sujeito a praticar sim,
Qualquer transgressão,
Cabe do que vier a mim,
Sou sujeito as paixões
De qualquer homem
Que vive neste planeta
Que tem o bom nome
De Terra. Mas não sou
Contra o castigo vindo
A este cara intitulado
Poeta Mário Querino.
Porque já sou cônscio
Do que me faz bem
E do que me faz mal,
E nesta vida não tem
Coisa pior do que ter
Mão sobre a cabeça
De gente que pratica
O errado. Que mereça
O perdão, porém deve
Pagar por sua infração.
Por exemplo: um cara
Cometeu transgressão,
Daí o seu pai vendeu
A sua casa para pagar
Uma fiança caríssima,
E de aluguel foi morar,
Até aqui tudo bem, é
O amor que tudo faz
Para ver o filho livre
E ser como bom rapaz.
Porém, em poucos dias
Após ser liberado disso,
Praticou algo pior sim.
Esse esforço foi lícito?
Ora, se o pai deixasse
O filho pagar o preço
Dessa transgressão, ele
Diria: “Isto eu mereço,
Pois eu já estava ciente
Que, quando a Justiça
Me pegasse eu pagaria
Tudo.” Ora, agora, fica
Cônscio que, se praticar
Transgressão, a Justiça
Nada pode fazer, por
Sagrar direito que fica
Abrigando a gente que
Pratica o mal, então, só
Podemos ter na Terra
O mal, o fraco virará pó.
E não adianta chorar,
Pois ninguém espere
Mais vida segura não,
Ainda que se desespere,
Não vai resolver não,
O problema ou dilema,
Porque o culpado disso
É sim o nosso Sistema
Que inventou o Direito
Humano, não pro bom,
E sim, pro transgressor,
Porque a pessoa com
Índole de humano, não
Precisa da Lei, pois a Lei
Não é criada para justo,
Assim, sempre pensei.
Então, estamos vivendo
Nas mãos do Senhor,
E se depender de nós,
Não sei aonde eu vou
Parar com tantas coisas
Terrível nesta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Que eu já sofra calado,
Assim como teve Jesus
Paciência para morrer
Pregado numa cruz
Pelos meus pecados,
Que eu viva sem apego
A nada deste mundo.
Ora, o grande segredo
Para eu viver feliz aqui
É não me apegar não,
Em nada deste mundo,
Pois tudo ficará no Chão.
Mário Querino – Poeta de
Deus
“Porque eu sou o SENHOR, o teu Deus, eu te pego pela
mão e digo: ‘Não temas, que eu te ajudarei’.” Is 41,13
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