Chegamos da Chácara
Santa Maria, debaixo
De chuva fina na terra
Aonde sempre passo
O tempo do meu viver
Ralando e feliz da vida
Ao lado desta Mulher
Sim, intitulada Marisa.
Daí entrei no Escritório
E liguei o computador,
Porém, não tinha ideia
Para redigir ou compor
Um texto poético não,
Porque minha mente
Estava vazia e o olhar
Não via algo diferente
Que o meu coração
Pudesse sentir gosto
De uma boa poesia.
Então saí um pouco
E vi bem a D. Marisa
Fazendo seu crochê.
Daí eu pensei assim:
Isto eu vou escrever
Em forma poética sim,
Porque a D. Marisa
Está muito linda, aliás,
Sempre foi nesta vida
E será mais no porvir.
Então, quando eu fico
Desocupado ou sem
Fazer nada no Distrito,
O Espírito Santo toca
No meu coração sim,
E entendo muito bem
Que algo virá pra mim
Escrever do jeito que
Eu mais gosto na vida.
Então vendo a Mulher
Intitulada Marisa,
Logo veio a inspiração,
Pois a Musa se avivou
E uso sua boa vontade
No meu computador.
Então, Deus não quer
Que eu fique parado,
Neste bom pé de serra,
Pra não pensar errado.
Porque o homem que
Pensa errado se dá mal
E não há remédio que
Cure. Então é normal
D. Marisa fazer crochê
Do jeito que ela sabe.
Ora, como o dia se foi
E a noite já indo, cabe
Eu dar glórias a Deus
Por ter vencido mais
Um dia e já venci sim,
Pelo Senhor Deus Pai,
Já 4 horas desta noite.
Então, agora já vou
Me deitar, para às
4 horas com fé, vigor
E determinação eu
Já me levantar para
Vigiar a minha vida
E orar pelos caras
Que ainda têm vigor,
Força e oportunidade,
Mas não têm na vida
Nenhuma coragem
De dobrar as mangas
Da camisa e encarar
Nossa realidade aqui.
Então, eu careço orar
E Deus já ter piedade,
Pois a pandemia deixa
Gente má costumada
E fazendo sua queixa.
Portanto, é bom vigiar
E orar para não cair
Na tentação de ficar
Sem fazer nada aqui.
Por isso D. Marisa fica
Fazendo seu crochê
E eu fico no Escritório
Redigindo com prazer.
Mário Querino – Poeta de Deus
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