Ao pensarmos para
Saber a causa dessa
Tamanha violência,
Eu sendo um Poeta,
Posso falar também
Para todos assim:
Somos descendentes
Dum cara mau, Caim,
E não, dum cara bom,
Abel. Por que já diz
Assim, Poeta Mário,
Não é ideia infeliz
Que tem na cabeça?
Tenho certeza que
Somos descendentes
De Caim, queira ser
Ou não. Caim foi mau
E continuou vivo sim,
Abel foi muito bom
E chacinado por Caim.
Se Abel não tivesse
Sido assassinado,
Obviamente, nós
Seríamos sossegados.
Tenho sim convicção
Que a nossa progênie
Veio sim de Caim,
Quem cogita entende.
Por isso eu encontro
Argumento com paz,
E amor pra descrever
O Homem que traz
Costumes de Caim,
E não, de Abel.
Quanto mais tem
Gente visando o Céu,
Parece que a inveja
Aumenta junto sim,
Com o tal ciúme
Que manipulou Caim.
Então, esse mal
Que a Terra já tem,
Ninguém dará jeito
Mais em ninguém.
Porque a má fama
Surge nos ambientes
Que deveriam ser
Modelos pra gente.
Se eu for bom pai,
Meus filhos serão
Bons filhos também,
Mas de má geração,
Herdam a violência
E os maus costumes
Sempre vão seguir.
Por isso tenho ciúme
E aforismos maus.
Mas por ser educado,
Já sei me controlar
Para viver sossegado.
E quem quiser sim,
Conhecer o Homem,
Provoque, que ele
Será Caim com nome
Diferente no planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.
Então, a gente não é
Descendente de Abel,
E sim, de Caim,
Por isso a gente é cruel.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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