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Eu, como um bom caipira,
Que sempre na vida respira
Um ar límpido e natural,
Aconteceu que tive necessidade
De entrar num Banco na cidade
E lá respirei um ar artificial
Produzido por um condicionador,
Aparelho que o homem inventou
Para arrefecer sua cabeça.
Eu não passei ali tanto tempo
E quando saí lá de dentro
Por incrível que pareça,
Cheguei aqui no Povoado
Com dor de cabeça, gripado
E também repleto de coriza.
Então comecei a pensar:
Meu Deus, o que fui fazer lá?
Só ganhei esta gripe atrevida!
Aos amigos eu peço, por favor,
Que nesses lugares que eu for
Não usem esse ar artificial.
Porque é um ar falsificado
E só serve para os civilizados
Que não têm meu ar natural.
Eu gosto de sentir esta brisa
Que nunca me traz coriza
Em meu pequeno Povoado.
Porque é um ar puro, natural
E não é assim artificial
Por um aparelho arremessado.
Mário Querino – Poeta de Deus
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