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Sei que no ano passado,
Falei mal do Computador,
Chamei-o de desgraçado
Por causa do Lavrador
Que vendeu a propriedade
Para comprar esse aparelho,
Mas abusou de sua bondade
E copiou trabalho alheio
Que a Justiça condena
Por ser uma pirataria.
Eu contemplei uma cena
Que me tirou a alegria.
Contudo, fiz uma reflexão
E descobri com veemência
Que o lucro sem contribuição,
É contra a Previdência.
Agora, depois da reflexão,
Convidei o amigo Computador
Para lhe pedir perdão
E exaltar o seu valor.
Sei que ele vai me atender
E ficar sempre ao meu lado,
Porque jamais vou tê-lo
Para fazer algo errado.
Eu tenho uma sabedoria
E ele tem a boa memória,
Jamais queremos pirataria,
Se nós temos uma história.
Sei que esquentei a cabeça
Com o problema do Lavrador,
E por ser um Poeta careta,
Falei mal do amigo Computador.
Agora, graças a Deus sou feliz,
E não tomarei mais decisão
Sem refletir o que o povo diz,
Muitas vezes até sem razão.
Não vamos abusar da bondade
Que tem o amigo Computador.
Usufruirmos com honestidade
E nunca como o amigo Lavrador.
Mário Querino – Poeta de Deus
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