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Só Minarã possuía o fogo,
Só havia uma lareira
Em toda a terra do mundo,
Mas agora há em Bananeiras.
Minarã índio de raça estranha
E era muito egoísta,
Só Minarã possuía o fogo,
Mas hoje todo mundo conquista.
Sua cabana era vigiada
E sua filha, Iaravi,
Era quem possuía o fogo
Que agora temos aqui.
Os caingangues não desistiam
De possuir o fogo,
Mas necessitavam também
Para sobreviver o gogo.
Foi assim que fiietó,
Muito inteligente e astuto
Decidiu tirar de Minarã
Os segredos sem fazer susto.
Saindo de seu esconderijo
A gralha voou até um pinheiro.
Ali reacendeu a brasa
Que incendiou o mundo inteiro.
Ao cair atingiu o campo
E propagou para as matas,
Veio à noite e continuou
Que em todo lugar se acha
Este fogo tão importante
E cheio de utilidade.
Agora ninguém vive mais
Sem o fogo nos campos e Cidades.
Os índios que habitavam
As margens do Rio Iguaçu,
Acreditavam no deus Tupã
Que não é o Deus de Pindobaçu.
Naipi foi transformada
Em uma grande rocha,
Achamos que todos gostaram
Desta historia nossa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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